QUANDO A DOR PÕE À PROVA UM LUTADOR
Alder Júlio Ferreira Calado
O relógio vira, então, um tempo eterno
Quando a dor me visita corpo e alma
É difícil encontrar o que me acalma
Primavera de vez se faz inverno
Sem ter bem ao alcance algo mais terno
A esperança, porém, não me ilude
Só me leva a tomar uma atitude
De fiar-me, de todo, ao Deus da vida
Esta mãe carinhosa e desmedida
Que assim aja eu, e jamais mude
João Pessoa, 28 de Abril de 2022, 16.15
Nenhum comentário:
Postar um comentário