sábado, 29 de maio de 2021

MULTIDÕES VOLTAM ÀS RUAS A CLAMAR: PANDEMÔNIO É PIOR QUE A PANDEMIA

                                         MULTIDÕES VOLTAM ÀS RUAS A CLAMAR: 

PANDEMÔNIO É PIOR QUE A PANDEMIA


Alder Júlio Ferreira Calado 


Casos há que nos levam a suportar

Mal menor que o vírus Bolsonaro


O Brasil vive Estado de exceção

Presidente em delito continuado


Quem passou a carreira transgredindo

Só inspira agressão, indisciplina


O cavalo de Átila volta à cena

Desgoverno nos deixa terra rasa


A mentira se faz mais deletéria

Quando a nutrem também meias verdades


Imaginem em governo do PT

O Exército calar subversão…


Da mentira das trevas mais escuras

Braço armado do Estado se alimenta


Campeã no combate à pandemia

Chama o alvo da inveja do Império


Ofensiva a todo gênero humano

A atitude anti-China do Império


Homicídio, mentira, hipocrisia

Nutrientes fatais da tirania


O Império vende armas a Israel

Logo após exigir o cessar-fogo...


Fundamentos econômicos em frangalhos

E BOVESPA delira, nas alturas


Na COVID, o Ocidente não suporta

Perder feio, na Ciência, para a China


E agora acusa a concorrente

Da doença espalhada em todo o mundo


“Quem não pode com a formiga”, diz Brindeiro

“Não assanha o formigueiro” contra si


Dos eventos que imputa à concorrente

Digitais do Imário são notadas


Se o Exército não pune Pazuello

Escancara o portão da indisciplina


Entre si os tiranos partem o mundo

Para isto serviu Geografia


Bolsonaro:  acidente eleitoral

Resultante de golpe nazifascista


Mais que o vírus pandêmico é Bolsonaro

Um fator de barbárie mais nocivo



João Pessoa, 29 de maio de 2021


quinta-feira, 27 de maio de 2021

A RAIZ SE REPOSICIONA: registros, ponderações e questionamentos de um interlocutor

A RAIZ SE REPOSICIONA: registros, ponderações e questionamentos de um interlocutor


 A raiz, em processo, se refaz

 Prosperando Movimento Cidadanista


Alder Júlio Ferreira Calado


Nas linhas que seguem, reitero de modo menos sistemático, o que tive a oportunidade de compartilhar com integrantes da Associação Política Raiz Movimento Cidadanista, tanto por ocasião de uma de suas “Teias”, no Encontro no sertão pernambucano (Arcoverde), há cerca de 5 anos, quando a Raiz ensaiava seus primeiros passos, quanto mais recentemente em conversa online com alguns de seus membros. 


A última conversa se deu em função de um Documento/Proposta de restauração, que me foi enviado por Welligton Santana, com o pedido de comentários. Li, com atenção, como de hábito, a íntegra de sua proposta de restauração, quando da última conversa compartilhada remotamente, tive a oportunidade de externar em dois ou três pontos (minhas afinidades com o documento, alguns questionamentos e sugestões). É justamente a este respeito que trato de apresentar, brevemente, alguns registros, ponderações e questionamentos, enquanto interlocutor da Raiz.


Começo sublinhando o impacto positivo que tenho com o surgimento da Raiz, impacto também compartilhado por várias figuras, a exemplo da deputada Luiza Erundina, ainda que não compondo organicamente os quadros da Raiz, tem manifestado seus cumprimentos e suas afinidades com efeito. Sempre me sinto animado, quando constato o surgimento de novos movimentos sociais populares, do campo e da cidade com suas mais diferentes bandeiras de luta. Em especial impactam-me os poucos movimentos que, para além de suas respectivas bandeiras, assumem o compromisso de lutar por uma nova sociedade, por um novo modo de produção, de consumo e de gestão societal, alternativo à barbárie capitalista. Entendo também ser este o propósito fundamental apresentado pela Raiz. Congratulações e os votos de que os integrantes da Raiz - mulheres e homens - cumpram este papel, de modo conjunto com outros movimentos populares que se apresentam com semelhante perfil .


Breves registros


Com que critérios me ponho a fazer uma leitura desta proposta de reestruturação feita pela raiz - e de qualquer outra iniciativa similar?

Resulta importante, desde já, externar tais critérios, permitindo uma leitura crítica do que também sinto, penso, quero e ajo, em relação aos múltiplos desafios que enfrentamos: da crise ou emergência climática, da crise sanitária, da crise econômica, da crise política, da crise cultural - inclusive de natureza religiosa-, das relações sociais de gênero, de etnia, de espacialidade, de natureza ética, entre outros.

Um primeiro critério que sustento - e não o faço sozinho, evidentemente - tem a ver com o horizonte que buscamos alcançar, de uma nova sociedade - não propriamente de um novo estado -, que comporte um novo modo de produção, de consumo, de gestão societal, em harmonia com o planeta e toda a comunidade dos viventes (não apenas os humanos). Ao fazer análise de conjuntura/estrutura, busco sempre tomar em consideração e ser fiel, naquilo que está ao meu alcance.

Outro critério de análise prende-se ao exercício de rememoração crítica de fatos de um passado recente e menos recente, relativos às lutas e buscas nossas e de outros povos, movimentos e figuras, nesta mesma direção, sempre em busca de extrair lições - o que não significa tentar repetir estes feitos -, sempre procurando observar exemplos de como não repetir erros passados, ao tempo em que nos empenhamos em tomar em conta pontos heurísticos que podemos recolher destas experiências do passado.

Do exercício contínuo desses critérios decorrem algumas consequências. uma delas a necessária clareza que devemos ter quanto a Quais forças sociais são capazes de levar a bom termo esta proposta, enfrentando exitosamente as várias manifestações da barbárie capitalista e, sobretudo, de irem construindo, desde já, a nova sociedade. Ainda que não sejam as únicas forças, os movimentos sociais populares são as que estiveram por trás dessas transformações dignas deste nome. Fundamentalmente, são os movimentos sociais populares que constituem os principais protagonistas, atuando em conjunto com outras organizações de base.

Outro aspecto relevante a ser tomado em conta é saber escolher as prioridades de nossa luta, o que implica um permanente estado de vigilância ou auto vigilância em relação ao nosso compromisso com as causas em que nos achamos mergulhados. Sem qualquer atitude facciosa de quem pretenda impor aos outros a sua verdade, trata-se, porém, de seguir dialogando com outras compreensões, sem que tenhamos que renunciar ao nosso entendimento, necessariamente.


Ponderações 


Estou consciente da firmeza com que os distintos membros da Raiz se lançam aos desafios atuais, sem que necessariamente tenham que estar sempre de acordo com os mesmos pontos de vista, até porque, como lembrava Exupéry, "todo ponto de vista é a vista de um ponto”. Isto se passa, por exemplo, no tocante a uma eventual opção pela via partidária. Trata-se de uma dificuldade a ser enfrentada pelos integrantes da Rai. Mesmo sabendo que uma coisa está, de algum modo, ligada a outra, não podemos nem devemos ignorar o desfecho desfavorável que temos colhido pela excessiva aposta nos Espaços Estatais - e também partidários - que temos colhido nas últimas décadas. Sempre que me ponho a refletir sobre este ponto - e o que tenho feito reiteradamente, de modo incessante -, me convenço da posição equivocada, em relação aos bons frutos que temos colhido quando priorizamos o compromisso de luta com os movimentos sociais populares, de tal sorte que tenho muita dificuldade de, especialmente nesta atual conjuntura, depois de tudo o que colhemos, nas últimas décadas, de dedicar o melhor de nossa luta ao caminho partidário. Isto nada tem a ver com qualquer postura de fechamento ou de indisposição ao diálogo e a unidade nas ações com a via partidária, mas de modo a tomar os partidos, que são, como sabemos, peças integrantes do Estado, como nossa escolha prioritária de ação, trazendo efetivos prejuízos ao nosso esforço de contribuir e de fortalecer a sociedade civil, por meio daquelas forças mais representativas de alternatividade, que são os movimentos sociais populares.


Em minha experiência de mais de meio século lidando com movimentos sociais populares, especialmente, com um aprendiz, como militante e como pesquisador, sou testemunha de como é fundamental a atuação autônoma e continuada nos movimentos sociais populares. Dificilmente chegam a bom termo, quando se transformam em partido político institucional. Em sua ampla agenda de atividades, dificilmente lograriam seus dirigentes/ coordenadores e coordenadoras dar conta, a contento, de suas tarefas, caso atuaem também nos espaços estatais, de maneira orgânica. Por mais que prometam -  e prometem muito -, acabam priorizando as atividades partidárias, em detrimento das prioridades dos movimentos sociais populares. Não raramente, chegam a ponto de secundarizarem o trabalho de base, fundamental no fortalecimento dos movimentos sociais populares, quer seja em seus setores organizativos, quer seja no assegurar as condições desejáveis de formação permanente dos seus quadros e da base, quer seja em sua força de mobilização e de luta. Isto, todavia, não impede que se mantenha o diálogo profícuo com outros sujeitos políticos, inclusive de feição partidária, sempre atuando em unidade de ação, o quê não exige uma atuação direta nas instâncias partidárias institucionais.


No caso específico da Raiz, entendo ainda mais necessário que se mantenha enquanto movimento social popular, dados os profundos valores em que se baseia, desde seu nascedouro. Importa, aliás, ressaltar alguns desses princípios e valores: seu compromisso com a causa dos povos originários, dos afro descendentes, sua inserção no movimento camponês, sua aposta em valores como o paradigma do Bem Viver, seus compromissos com a agroecologia, com a permacultura, sua sensibilidade internacionalista, entre outros - tudo me faz convencido da sua atuação enquanto movimento social popular, sempre disposto a reforçar a sociedade civil, ao lado de outros parceiros - movimentos populares com compromisso de construção de uma nova sociedade -, aliados e outros segmentos sociais que partilham, no todo ou em parte, estes mesmos valores. Ainda dando seus primeiros passos, enfrentando notável escassez de lutadores e lutadoras nestas trincheiras, nada sugere razoável correrem o risco de assumir compromissos partidários, cuja dinâmica absorvente consome valiosas energias criativas e de trabalho, ainda com risco de perda da Autonomia em relação ao estado e ao próprio mercado capitalista.


Afinidades com a Raiz


São fortes as afinidades que nutro com os valores e princípios em que aposta a Raiz. Aprecio enormemente seu enraizamentos nos valores de nossos povos originários, do nosso povo afrodescendente, nos valores camponeses, em seu compromisso com a agroecologia, com a permacultura, com os desafios sócio ambientais, sua notável sensibilidade com a sorte dos desvalidos, do movimento de rua, sua oposição e sua luta contra as diversas manifestações de barbárie do atual modo de produção. Aprecio não menos sua abertura ao diálogo com diversas correntes humanistas, principalmente com a Filosofia da Práxis. Aprecio a prioridade que dá à sua auto-sustentação, a partir do seu auto-financiamento, dando ouvidos ao dito popular “quem come do meu pirão, prova do meu cinturão”. Relevante princípio de autonomia.


Questionamentos


A título de contribuição e de exercício de interlocução, ousaria compartilhar com aquelas e aqueles que compõem a Raiz alguns questionamentos, como forma de alimentar um debate fraterno:


A longa experiência de trabalho com a questão partidária, sem negar conquistas e avanços daí extraídos, já não é suficiente para nos darmos conta de certa ilusão em investirmos nas instâncias partidárias oficiais o melhor de nossas energias transformadoras?


 Como conciliar um imenso leque de tarefas, decorrentes dos valores e princípios nos quais apostamos, com a imensidão de trabalhos, de compromissos, de energia despendidos com as tarefas necessárias a uma agenda partidária, em especial os compromissos exigidos no desenvolvimento de campanhas eleitorais, com resultados bastante duvidosos?


Por que não optar por um diálogo contínuo e fraterno com figuras do Parlamento, comprometidas com a causa de transformação, com muitos dos valores que são os nossos, em vez de uma participação institucional que nos exigiria tempo, energia, atividades imensas, que certamente implicariam prejuízos consideráveis às tantas prioridades decorrentes dos propósitos e dos compromissos que já temos na própria Raiz?


 Eis apenas algumas inquietações, formuladas sem uma melhor sistematização, que ouso compartilhar fraternalmente com os companheiros e companheiras que seguem avante, nesta tarefa de restauração da associação política Raiz Movimento Cidadanista. 


João Pessoa, 26/05/2021



domingo, 23 de maio de 2021

ANTE FIOS DE BARBÁRIE TÃO PUNGENTES / PAULO DIZ: “É PRECISO ESPERANÇAR!”

                            ANTE FIOS DE BARBÁRIE TÃO PUNGENTES

PAULO DIZ: “É PRECISO ESPERANÇAR!”

 

Alder Júlio Ferreira Calado

 

 

Se puxar uma pena, vêm galinhas

Assim é a CPI da pandemia

https://www.saibamais.jor.br/peca-desculpas-ao-povo-brasileiro-sugere-senador-humberto-costa-a-ex-ministro-pazuello-durante-cpi-da-covid/

 

Toda sede de prestígio não contida

Concessões sempre implica à verdade

 

Um pretexto fugaz - Democracia

Ao império só importa seu poder

 

O Brasil já pagou mais que o devido

Porém, deve 'inda mais do que foi pago

https://auditoriacidada.org.br/


Dura pouco a palavra de quem mente

Não demora, a verdade a põe a nu

https://g1.globo.com/politica/noticia/2021/05/21/veja-as-mentiras-que-pazuello-contou-na-cpi-segundo-renan.ghtml


Infeliz é o ser sem honradez

Ante os seus, entre amigos, ante o mundo


Não tem freio a barbárie sionista

Combatê-la é tarefa dos humanos

https://www.ifch.unicamp.br/criticamarxista/arquivos_biblioteca/artigo248artigo138artigo139artigo4.pdf

 

Antes alvo do Reich, é Israel

Um cruel opressor dos Palestinos

 

Mais que Páscoa, aclamamos Pentecostes

O irromper do Espírito na história

http://eduardohoornaert.blogspot.com/2021/05/o-pentecostalismo-em-perspectiva.html

 

Pentecostalidade é o novo rumo

Ao qual somos chamados a marchar

 

Os países centrais não abrem mão

Do controle soberano de seus bens

 

O Brasil, ao contrário, põe à venda

Os seus bens estratégicos essenciais

 

Pra que a águia, do alto, dar ouvido

À galinha que, do chão, faz ameaça?

 

Impossível a quem mente apagar rastro

Sempre deixa u'a pontinha a descoberto

 

Democrata me digo, abertamente

Tiranias apoio, se convém...

 

Em estrada incógnita, nebulosa

Não convém apressar minhas passadas

 

Lei canônica, “Enchiridion”, catecismo…

Faz-se urgente retomar o Evangelho


Tenho medo de quem não põe limite

Ampliando sem fim seus aliados


Quando o Império devolve carga ilegal

O Ministro ecocida mostra a cara

https://g1.globo.com/politica/noticia/2021/05/21/embaixada-dos-eua-informa-a-pf-sobre-aprensao-de-madeira-exportada-ilegalmente.ghtml


Bolsonaro consulta Malafaia:

“Bem pior do que vós, vosso aprendiz”

(Mt 23,15)


Na saúde, trabalho, demais direitos

Desgoverno nos deixa em terra rasa


Age em vão quem só vive de mentira:

Reina breve, é eterna sua ruína


Ao critério da “prática discursiva”

Anteponho a análise da “Práxis”


A barbárie em Dourados, contra aldeias

Eduardo Moreira põe a nu

https://www.facebook.com/eduardomoreirabrasil/videos/dor-mis%C3%A9ria-e-caos-uma-das-viagens-de-maior-aprendizado-e-sofrimento-da-minha-vi/3779097825449405/


Ó meninos, eu vi toda barbárie

Diz Moreira, em Dourados, contra indígenas


Em momento de barbárie sem limite

Derrotar Bolsonaro é mais urgente


Num país produtor de alimentos

Dez por cento de sua gente passam fome


Desgoverno afundando sempre mais

Ilusão Classe um, no Titanic


Irrestrita obediência a alguém

Configura uma prática imoral


Desfigura a humana condição

Quem, sabendo que errou, nega o malfeito


Ao falar: “meu Exército”, o Presidente

Passa a ideia de tê-lo adquirido


Diz Limeira: “minha chapa está fechada”

“Bolsonaro - Pazuello são da verdade”


João Pessoa, 23 de maio de 2021


segunda-feira, 10 de maio de 2021

UM CENÁRIO DE LUTAS CAPITAIS


Alder Júlio Ferreira Calado 


O Estado financia as vacinas

E, depois, farmacêutica as privatiza


Drogas são um pretexto homicida 

De extermínio de Negros favelado


O tirano tem sempre um ponto fraco

Não detém o relógio, poder é fugaz


Na mentira, reside o poder das armas 

O problema é que tem a perna curta 


Os fardados, os crentes têm seu lugar

Gestão pública é tarefa dos civis


Duas vezes mantém-se a grave falta 

Quem, além de fazê-la, ousa negá-la


Negros, pobres são a Bastilha brasileira:

Apenados em massa sem processo


Constantine ressoa a voz do Morro 

Testemunha o sofrer e seu lutar 


Nunca é mínimo o Estado pros “de cima”

A elite dele o máximo sempre extrai


Ai do povo que confia seu destino

Ao poder dos tiranos e das armas


O espaço virtual me faz beldade

Causo assombro, porém, quando apareço


Pós-verdade tem barreira intransponível

Se desmancha, de vez, ante o real


O cuidado que tenho com meu corpo

Não depende da cor do meu cabelo


Não enquanto apostarem em armamentos

Os humanos não serão humanizados


Quer de gente, animais, de drogas ou armas

Que o tráfico se extinga, na raiz


Lideranças do tráfico moram em mansões

Na favela, varejistas, negros, pobres


O Estado- Milícia é expressão

Da barbárie imposta aos favelados


Violência, terror e repressão

Que presença estatal há nas favelas?


Lava-jato em livros, retratada

O suspeito, o parcial e o julgado


Se à Natura imputo valor de troca

Me aniquilo qual ser, qual natureza


Milagrosos, os filtros digitais

Chega a hora sem truques de me ver


O Ocidente não tem qualquer moral

De erigir-se em modelo de governança


Qual bom vinho que melhora, ao envelhecer

Assim faz-se o/a aprendiz do dia-a-dia


Imagine a Polícia espanhola

Fuzilando avião presidencial


Num país que alimenta o mundo inteiro

O feijão, de tão caro, se nega ao pobre


Se o exército da Pátria pela vida

Porque, então, graves crimes silencia?


Israel hoje faz com os palestinos

O que Hitler fazia com os judeus


Sai às ruas o povo colombiano

E no Chile também seguem os protestos


Mesmo estando em tempo de pandemia

Assistimos, passivos, à ruína?

 


João Pessoa, 10 de maio 2021


terça-feira, 4 de maio de 2021

FAREJANDO O REAL, PARA TRANSFORMÁ-LO VÁRIAS FONTES CONSULTO, CADA DIA

 FAREJANDO O REAL, PARA TRANSFORMÁ-LO

VÁRIAS FONTES CONSULTO, CADA DIA


Alder Júlio Ferreira Calado



Paulo Guedes - Bolsonaro, gemelares

Liberal mais tirano, irmanados

O homem certo (outline.com)


Quem favor desmedido de outrem ganha

Não se queixe de quão alta vem a conta


No amplo leque das doenças mais letais

A COVID figura como uma delas


Ao interno do Império um certo alívio:

Biden conta taxar grandes fortunas

(13) Bom dia 247: Lula em Brasília na semana decisiva da CPI (3.5.21) - YouTube


Um primeiro de Maio de luto e luta:

A clamar: "vade retro", Bolsonaro!


Capital e Trabalho excludentes:

Guilhotina e pescoço lembram bem


Qual a pena ideal para um rentista?

Por dez anos viver como um sem-teto?


Qual lugar Paulo Guedes tem pro pobre

Cento e cinquenta reais; está bom demais!


O auxílio emergencial é vale gás

Cento e quinze mais uns quilos de feijão



Do que é público se mina a qualidade

Logo após ao privado dá-se o filé


Um fenômeno crescente a se louvar

jornalistas deixando a “grande” imprensa


Preferindo a verdade a seus patrões

Organizam-se em redes auto-mantidas


Novos padres sem rumo, sem preparo

Aprofundam da Igreja o retrocesso


As reformas pós-golpe são letais:

previdência, saúde, educação…


O Trabalho restou precarizado

Sobretudo sua forma intermitente

(13) RICARDO ANTUNES: PANDEMIA MOSTROU QUE CAPITALISMO SEM TRABALHO HUMANO É PA-RA-SI-TÁ-RIO | Cortes 247 - YouTube


Infeliz a nação cujas riquezas

Vão pros bancos, pras armas e pras guerras


É bendito o país, cujo orçamento 

Provê pobres, saúde e educação


No tocante à astúcia de enganar

Capital tem acúmulo invencível 


As medidas por Biden anunciadas

Aparentam programa de esquerdista


Um bom teste do caráter democrático:

Aceitar Juan Guaidó qual presidente?


Sputnik é vetada pela ANVISA

Numerosos países usam o produto


Grave mito persiste em cientistas 

Jurar neutro e asséptico o seu trabalho


Pazuello, general milionário

Algo vindo de baixo não me alcança

(Família Pazuello: do enriquecimento ao lado do “Rei da | Geral (brasildefato.com.br))


João Pessoa, 04 de maio de 2021.