quinta-feira, 1 de dezembro de 2016

INTERNATIONAL MOVEMENT WE ARE CHURCH(IMWAC) KAIRÓS/ NÓS TAMBÉM SOMOS IGREJA (Brazilian Section of IMWAC) ABOUT US AND OUR ACTIVITIES FOR A CHANGING WORLD (CHURCH AND SOCIETY) SOBRE NÓS E NOSSAS ATIVIDADES EM UM MUNDO (IGREJA E SOCIEDADE) EM MUDANÇA QUEM SOMOS ABOUT US

INTERNATIONAL MOVEMENT WE ARE CHURCH(IMWAC)
KAIRÓS/ NÓS TAMBÉM SOMOS IGREJA (Brazilian Section of IMWAC)

ABOUT US AND OUR ACTIVITIES FOR A CHANGING WORLD (CHURCH AND SOCIETY)
SOBRE NÓS E NOSSAS ATIVIDADES EM UM MUNDO (IGREJA E SOCIEDADE) EM MUDANÇA

QUEM SOMOS
ABOUT US

            Kairós-Nós Também Somos Igreja, secção brasileira do IMWAC, constitui um bem diversificado Grupo de cristãos e cristãs,principalmente do Nordeste do Brasil, que se quer de caráter formativo, informativo, celebrativo e atuante. Com perspectiva ecumênica, há reuniões semanais e atividades regulares desenvolvidas por seus componentes, junto a diferentes movimentos e pastorais sociais, comunidades eclesiais e outras organizações de base de nossa sociedade.
            O Grupo foi iniciado em 1998, em torno de reuniões mensais na casa do teólogo Pe. José Comblin, a quem o grupo tem como principal referência em seu processo formativo sócio-eclesial. Devido ao interesse aí suscitado, e tendo em vista crescentes desafios atuais, o grupo decidiu, há vários anos, encontrar-se semanalmente, tendo como propósitos:
·        discernir, debater e ajudar a enfrentar os velhos e novos desafios, seja no âmbito macro-social, seja ao interno dos caminhos e descaminhos da Igreja Católica e de outras Igrejas Cristãs;
·        fortalecer e tornar mais afetivos e efetivos nossos laços organizativos, numa dimensão comunitária;
·        estudar e refletir sobre livros do teólogo José Comblin, em especial os dedicados à compreensão da missão do Espírito Santo no mundo, na perspectiva da Teologia da Libertação, da qual ele é uma das primeiras referências;
·        debater textos de outros teólogos e teólogas, tais como Hans Küng, Carlos Mesters, Ivone Gebara, Jon Sobrino, Leonardo Boff, Eduardo Hoornaert, Jean-Yves Leloup, Hugo Echegaray, etc.;
·        intercambiar e refletir sobre relatos de nossas experiências de cidadãos e de cristãos junto às pessoas e às comunidades de distintos espaços de que participamos;
·        fazer memória dos acontecimentos, numa perspectiva de mútua ajuda;
·        fazer intercâmbio com pessoas e grupos de outros lugares, regiões e países, notadamente com os grupos de cristãs e cristãos empenhados na luta por mudanças libertárias na sociedade e nas igrejas;
·        organizar periodicamente seminários, colóquios, fóruns de diálogo com outros sujeitos históricos.

SOBRE NOSSAS ATIVIDADES EM BUSCA DE UMA SOCIEDADE E DE UMA IGREJA EM MUDANÇA

I. O que entendemos por uma Igreja em mudança?

            Como filhos e filhas de Abraão, e sobretudo como discípulos e discípulas de Jesus, aprendemos que o Povo de Deus sempre foi e segue sendo um povo de caminheiros, de migrantes, de gente sempre a caminho, peregrinos em busca de um continuo processo de conversão: conversão da morte em vida, das trevas para a luz, da escravidão para a liberdade. Daí soar-nos familiar o que aprendemos da tradição: “Ecclesia semper reformanda”. Não apenas a comunidade eclesial, mas cada uma, cada um de nós é chamado a uma contínua e profunda renovação, não uma reforma superficial.
            Resta a saber: mudar, em que sentido, em que direção? Não se trata de mera adaptação aos valores hegemônicos de nossa época, de modo a tornar-nos agradáveis aos tempos de hoje. Não seria isto, por certo, ser homens e mulheres do nosso tempo! Trata-se, sim, de um incessante esforço de mudança, na perspectiva do Evangelho, no espírito do seguimento de Jesus, cujo apelo implica efetiva solidariedade e compromisso com a causa de libertação dos pobres, marginalizados e esquecidos, de uma clara opção por um estilo sóbrio de vida, fora dos altos padrões de consumo, e de modo a testemunhar amorosidade em relação à natureza, aos humanos e a toda a comunidade de viventes, em especial os mais desprezados: as crianças, as mulheres, os jovens, os povos indígenas, os povos afrodescendentes, os camponeses...
            A Igreja em mudança pela qual nos comprometemos, é a que se põe a serviço da causa libertadora dos pobres e pela dignidade da Mãe-Natureza. Isto requer profundas mudanças do atual paradigma eclesiológico, seja do ponto de vista de suas estruturas, seja sob a ótica de sua organização e de gestão, seja no que se refere ao estilo de vida de seus membros.
Não faz sentido, por exemplo, do ponto de vista evangélico, mantermos o atual modelo piramidal de Igreja, que mais se parece com uma estrutura imperial condenada por Jesus, em Mc 10, 42-45: “Entre vós, não será assim”. Precisamos inspirar-nos na forma de organização das primeiras comunidades cristãs, de feição horizontal, fraterna, solidária, protagonizada pelo povo dos pobres, atuando na liberdade e na autonomia das pequenas comunidades, orgânica e fraternalmente ligadas, por meio de periódicas assembléias, numa dimensão de serviço e não de poder de um sobre os demais.
Na tradição evangélica, em que buscamos inspirar-nos, não faz igualmente sentido uma Igreja organizada à feição de um Estado autoritário, com seus eficientes aparelhos de controle e repressão, hostis ao espírito de colegialidade. Queremos uma Igreja Povo de Deus, conforme o espírito do Concílio Vaticano II, uma Igreja formada por irmãos e irmãs portadores da liberdade do Espírito e dotados da mesma condição de igualdade para todos, para todas, conferida pelo Batismo e pelo discipulado de Jesus, que tendo vindo “para servir, não para ser servido”, também nos propõe, a nós membros de sua Igreja, a fazer o mesmo.

II O que vimos fazendo

            Temos desenvolvido uma agenda bastante diversificada, conforme, aliás, o não menos diversificado perfil do nosso Grupo, do qual fazem parte homens e mulheres, católicos em sua maioria, mas também pessoas de outras igrejas cristãs.
Nosso grupo é ecumênico e eclético. Dele fazem parte pessoas nascidas no Brasil e fora do Brasil; é formado por pessoas de diferentes etnias, gênero e faixas de idade, de distintos níveis de escolaridade e integrantes de diferentes movimentos e pastorais sociais e outras organizações de nossa sociedade.
            A partir desse perfil, podemos distribuir em três itens as atividades que temos desenvolvido: 1) as atividades rotineiras e de caráter intragrupal; 2) iniciativas de diálogo com outros grupos eclesiais e de outras igrejas; 3) atividades junto a movimentos sociais, a pastorais sociais e a outras organizações de base de nossa sociedade.

1) Atividades internas do nosso Grupo – Aqui assinalamos as principais atividades que realizamos em nossos encontros semanais, já há vários anos:
·        informações compartilhadas de intervenções dos membros do Grupo em diferentes atividades junto a movimentos sociais e organizações de base;
·        reflexão sistemática e compartilhada de obras de teólogos e teólogas da Libertação;
·        partilha de situações de vida por parte dos componentes do Grupo;
·        frequentes debates sobre elementos da conjuntura sócio-eclesial (internacional, nacional e local);
·        confraternização e celebrações especiais em algumas datas emblemáticas.

2) Iniciativas de diálogo com outros grupos – Além de nossas atividades rotineiras, também promovemos ocasiões de debate e de diálogo com outros grupos sócio-eclesiais, tais como:
·        seminários de Teologia;
·        sessões de memória de figuras emblemáticas (Dom Oscar Romero; Dom Helder Câmara; Pe. José Comblin);
·        encontros de intercâmbio com outros grupos eclesiais (grupos de Ação Católica, Pastoral de Juventude do Meio Popular, Movimento dos Trabalhadores Cristãos, entre outros).

3) Atividades em diferentes movimentos sociais, pastorais sociais e organizações de base – Parte expressiva do Grupo mantém atividades regulares junto a diferentes sujeitos sociais, tais como:
·        Movimentos Sociais (Movimento das Comunidades Populares – MCP, inclusive com participação em seu Jornal das Comunidades Populares; Assembléia Popular, Sindicato dos Trabalhadores em Extensão Rural, Movimento dos Trabalhadores Cristãos – MTC);
·        Pastorais Sociais e movimentos eclesiais (Comissão de Pastoral da Terra, Pastoral da Juventude do Meio Popular, Pastoral Operária, entre outras).
·        Organizações de base (Associação Brasileira de Terapia Comunitária – ABRATECOM, Grupo de Assistência de Familiares e Amigos de Alcoólicos – ALANON, Cooperativismo inspirado na economia solidária, grupo de pesquisa sobre a América Latina contemporânea), educação popular.

III O que propomos aos demais participantes desse Encontro

            Dentre as principais inquietações e propostas aos demais membros do IMWAC, destacamos:
·        articular mais expressamente, e de maneira regular, nossas análises críticas concernentes à Igreja, de forma historicamente contextualizada, de modo a refletir também as injunções históricas e macro-sociais;
·        exercitar, com incessante autovigilância, o espírito de colegialidade, ampliando a participação de mais pessoas do IMWAC, nos processos decisórios;
·        priorizar nosso olhar analítico (seja em relação à Igreja ou à sociedade) a partir dos excluídos de nossas sociedades (as mulheres, os pobres, os negros, os migrantes, os trabalhadores rurais e urbanos, etc.);
·        ampliar, de modo mais efetivo, nossa ação, investindo mais e melhor no intercâmbio com irmãos e irmãs de outros continentes;
·        priorizar as relações concretas e horizontais, para bem além dos contatos virtuais;
·        atualizar as contribuições da Teologia da Libertação, e suas aplicações no empoderamento de pessoas e comunidades, ecofeminismo, ecologia, relações inter-étnicas, etc.
·        prevenir toda forma de violência pública ou privada, de várias maneiras, dentre elas: a criação de vínculos comunitários e o fortalecimento da auto-estima.
·        defesa irrestrita dos Direitos Humanos.
·         valorizar o diálogo inter-religioso e a prática de uma espiritualidade integrativa e includente, sem fronteiras ideológicas, institucionais ou doutrinárias.
·         valorizar a afetividade e a sexualidade, como dons de Deus, e como formas de felicidade e de comunhão;
·         tornar mais efetivo o uso das línguas (Espanhol e Francês) no IMWAC, incluindo o Português;
·         ampliar o direito de voto para além dos representantes oficiais, ou seja, a todos os membros do IMWAC participantes nas assembléias decisórias;




Outubro de 2012

Kairós-Nós Também Somos Igreja (KNTSI)
João Pessoa, Paraíba, Brasil





INTERNATIONAL MOVEMENT WE ARE CHURCH (IMWAC)
KAIRÓS/NÓS TAMBÉM SOMOS IGREJA - BRASIL

A PROPOS DE NOUS ET NOS ACTIVITÉS CONCERNANT LECHANGEMENT DU MONDE (DANS L´ÉGLISE ET DANS LA SOCIÉTÉ)

Qui sommes-nous?

Kairós/Nós Também Somos Igreja, section Brésilienne d´IMWAC, se compose d´un Groupe assez diversifié de chrétiens et chrétiennes, notamment du Nord-Est du Brésil, engagé en différents buts, au caractère formatif, informatif, célébratif et d´action. Dans une perspective oecuménique, il y a des réunions hebdomadaires, avec un petit rapport  des activités ordinaires menées par ses membres, auprès de différents mouvements sociaux, pastorales sociales, communautés ecclésiales de base, ainsi que d´autres organisations de base de notre société. . 

Le Groupe a surgi, em 1998, à partir des renconcontres mensuelles tenues chez Pe. José Comblin, estimé par le Groupe comme as principale référence, au cours de son processus de formation socio-ecclésiale. Grâce à l´intérêt suscite par telle ambience, et compte tenu de successifs défis actuels, le Groupe a décidé de se reunir chaque sémaine, ayant pour buts:
- de discernir, de réfléchir ensemble et de nous aider à faire face aux défis anciens et nouvaux, soit sur le plan macro-social, soit à l´intérieur de l´Église catholique et d´autres églises chrétiennes, dans leurs cheminements et dans leurs malfaits;
- de rendre plus forts, plus affectueux et plus effectifs nos liens organisatifs, dans une dimension communautaire;
- d´étudier et de réfléchir sur les livres du théologien José Comblin, notamment deux qui sont consacrés à la compréhension de la mission de l´Esprit Saint Dans le monde, Dans la perspective de la Théologie de la libération dont il est une des premières références;
- d´intéragir et de réfléchir sur le partage de nos expériences de citoyens et de chrétiens, vécues auprês des gens et des communautés, dans de différents milieux auxquels on participe;
- faire mémoires des evénéments, dans une perspective d´aide mutuelle;
- d´entamer des liens avec d´autres personnes et groupes d´autres localités, régions et pays, notamment avec les groupes de chrétiens engagés dans les lutes pour de changements libertaires dans les sociétés et dans les églises;
- d´organiser, de temps à autre, des séminaires, des colloques, des fóruns de dialogue avec d´autres sujets historiques.

A PROPOS DE NOS ACTIVITÉS À LA RECHERCHE D´UNE SOCIÉTÉ ET D´UNE ÉGLISE EM MUTATION

I. Quelle est notre compréhension d´une église en mutation?

            En tant que fils et filles d´Abraham, et surtout en tant que disciples de Jésus, on apprend que le Peuple de Dieu a toujours été – et il continue d´être – un peuple de pelerins, de migrants, un peuple toujour en route, à la recherche d´un incessant processus de conversión: conversión de la mort vers la vie, des tenèbres vers la lumiêre, de l´esclavage vers la liberté. Voilà pourquoi il ne nous semble étrange ce que l´on apprend de la tradition: “Ecclesia semper reformanda.” Non seulement la communauté ecclésiale, mais chacun, chacune de nous est appelé(e). sans cesse, à un profond renouvellement, non pas à une réforme superficielle.

            Il reste, quand-même, à savoir: il faut certes changer, mais dans quelle perspective? Il ne s´agit pas d´une adaptation aux valeurs hégémoniques de notre époque, de façon à ce qu´il nous rende agréables au temps contemporain. Cela ne nous ferait pas certainement devenir des hommes et des femmes de ce temps! Il s´agit, plutôt, d´un effort sans cesse de changer, dans la perspective de l´Évangile, dans l´esprit du discipulat de Jésus dont l´appel implique une effective solidarité et engagement dans la cause de libération des pauvres, des marginalisés, des laissés pour compte, et pour un choix vers un mode de vivre plutôt modeste, loin des .actuelles références de consommation, ainsi que de façon à ce qu´on puisse témoigner d´une relation d´amour envers la planète, avec les humains et envers toute la communauté des vivants, spécialement envers les plus susceptibles de violence: les enfants, femmes, les jeunes, les peuples traditionnels (les Indiens, les Afrodescendents, les communautés Quilombolas, les gens de la forêt, les pêcheurs...), les paysans…

            L´Église en mutation dans laquelle on s´engage, c´est celle qui se met au service de la cause libertaire des pauvres et de la dignité de Mère-Nature. Cela demande de profonds changements de l´actuel paradigme ecclésiologique, et du point de vue de ses structures, et de sa perspective d´organisation et de gestion, ainsi que Dans ce qui concerne le mode de vivre de ses membres.

            Il n´est point soutenable, par exemple, du point de vue de l´Évangile, le maintien du modèle piramidal d´Église, semblable plutôt à une structure impériale critiquée par Jésus (cf. Mc 10, 42-45): “Il n´en sera pas de même au milieu de vous.” Il nous faut chercher d´inspiration dans la forme d´organisation des communautés chrétiennes primitives, dans leur façon horizontale, fraternelle, solidaire, protagonisées par le people des pauvres, oeuvrant dans la liberté et l´autonomie des petites communautés, organiquement liées les unes aux autres, fraternellement, grâce à de périodiques assemblées, dans une perspective de service, plutôt que de pouvoir des unes sur les autres.

            Dans la tradition évangélique dans laquelle on cherche à nous inspirer, il ne semble soutenable, non plus, une Église organisée à la façon d´un État, avec ses appareils efficaces de contrôle et de repression, hostiles à l´esprit de collégialité. Nous voulons une Église Peuple de Dieu, conformemente à l´esprit du Concile Vatican II, une Église forme par frêres et soeurs porteurs de la liberté de l´Esprit et munis de la même condition d´égalité parmi Tous, parmi toutes, conférée par le Baptême et par le discipulat de Jésus, qui, étant venu “pour servir, non pas pour être servi”, nous propose aussi à nous, membres de Son Église, à faire de même.

II. Qu´est-ce que l´on est en train de faire?

            Les membres de notre Groupe font face à une agenda fort diversifiée, conformément à leur profil diversifié, composé par des hommes, des femmes catholiques, pour la plupart, mais aussi par des frères et soeurs d´autres églises chrétiennes.
            Notre Groupe se présente, en effet, oecuménique et ecclétique, auquel participent des personnes nées au Brésil et ailleurs, des personnes de différentes ethnies, gendre, âges, scolarité, participant à divers mouvements sociaux et organisations de base de notre société.
            Compte tenu de tel profil, on peut classer dans trois groupes les activités centrales que nous tâchons de mettre em oeuvre: 1) les activités de routine et au caractere intragroupal; 2) des initiatives de dialogue avec d´autres groupes ecclésiales catholiques et d´autres églises; 3) des activités accomplies auprès de mouvements sociaux, pastorales sociales et d´autres organisations de base de notre société.

1) Des activités tenues à l´intérieur du Groupe – Là il s´agit de mettre en relief nos principales activités hebdomadaires, depuis quelques années: 

·  des informations partagées sur la participation des membres du Groupe à différentes activités auprès de mouvements sociaux et d´autres organisations;
·  des réflexions systématiques sur textes divers de la Théologie de la Liberation;
·  socialisation fraternelle de situations de vie par différents membres du Groupe;
·  de fréquents débats sur des éléments du contexte socio-ecclésial (International, nacional et local).
·  des célébrations et confraternisations périodiques, aussi à l´occasion de fêtes populaires.

2) Des iniciatives de dialogue avec d´autres groupes – Outre nos activités de routine, notre Groupe organise des rencontres de dialogue et de débat avec d´autres groupes sócio-ecclésiaux, tels que:
·  des séminaires de théologie;
·  des sessions de mémoire de personnalités emblématiques (Dom Helder Câmara, Dom Oscar Romero, Pe. José Comblin...);
·  des rencontres intéractives avec d´autres groupes ecclésiales (groupes d´Action catholique, Pastorale de la jeunesse du milieu populaire, Mouvement des travailleurs chrétiens, parmi d´autres).

3) Qu´est-ce qu´on propose aux autres participants du Council 50 Meeting?

            D´entre les principales propositions que nous avons à présenter aux participants à cette Rencontre d´IMWAC, il faut souligner les suivantes:

·  articuler, expressément et de façon régulière, nos analyses critiques concernant l´Église, de façon contextualisée, tout en refléchissant aussi les injonctions historiques et macro-sociales;
·  exercer, de façon incessante, l´autovigilance, l´esprit de collégialité, tout en rendant plus extensive, la participation d´un nombre plus grand de participants d´IMWAC au processus de prise de décisions;
·  rendre prioritaire notre regard analytique (soit par rapport à l´Église, soit par rapport à la société), à partir des exclus de nos sociétés (les femmes, les pauvres, les noirs, les immigrants, les travailleurs ruraux et urbains, etc.);
·  rendre plus large, de façon effective, notre action, tout en investissant davange et mieux dans l´intéraction avec des frères et des soeurs d´autres continents;
·  mettre en relief les rapports concrets et horizontaux, bien au-delà des contacts virtuels;
·  rendre actuel l´apport de la Théologie de la Libération, ainsi que sa mise en pratique, en tant qu´une voie permettant aux personnes et aux communautés de devenir protagonistes de nouveaux rapports: soit dans l´ecofémisme, soit dans l´écologie, ainsi que dans les rapports inter-ethniques, etc.;
·  prévenir toute forme de violence, publique ou privée, tout em faisant recours à de différentes inicitives permettant la création de liens communautaires et l´auto-estime;
·  la plus vaste défense des droits de l´homme;
·  mettre en relief le dialogque inter-religieux et la pratique d´une spiritualité intégrative, d´inclusion, sans frontières idéologiques, institutionnelles ou ou doctrinales;
·  rendre davantage expressif l´usage d´autres langues (l´Espagnol et le Français) dans le courrier électronique parmi les membres d´IMWAC, le Portugais y compris;
·  rendre extensif le droit de vote à l´ensemble des participants des assemblées de décision d´IMWAC.

Octobre 2012

Kairós/Nós Também Somos Igreja (KNTSI)

João Pessoa, Paraíba, Brasil



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KAIRÓS/NÓS TAMBÉM SOMOS IGREJA - BRASIL

A PROPOS DE NOUS ET DE NOS ACTIVITÉS CONCERNANT LE CHANGEMENT DU MONDE (DANS L´ÉGLISE ET DANS LA SOCIÉTÉ)

Qui sommes-nous?

Kairós/Nós Também Somos Igreja, section Brésilienne d´IMWAC, se compose d´un Groupe assez diversifié de chrétiens et de chrétiennes, notamment du Nord-Est du Brésil, engagé en différents buts, au caractère formatif, informatif, célébratif et d´action. Dans une perspective oecuménique, il y a des réunions hebdomadaires, avec un petit rapport  des activités ordinaires menées par ses membres, auprès de différents mouvements sociaux, pastorales sociales, communautés ecclésiales de base, ainsi que d´autres organisations de base de notre société. .

Le Groupe a surgi, em 1998, à partir des renconcontres mensuelles tenues chez Pe. José Comblin, estimé par le Groupe comme sa principale référence, au cours de son processus de formation socio-ecclésiale. Grâce à l´intérêt suscité par telle ambience, et compte tenu de successifs défis actuels, le Groupe a décidé de se réunir chaque sémaine, ayant pour buts:
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