segunda-feira, 1 de abril de 2024

A Extrema-Direita infesta o mundo Pervertendo a humana condição

A Extrema-Direita infesta o mundo

Pervertendo a humana condição


Alder Júlio Ferreira Calado


A Extrema-Direita, em todo o mundo 

Ameaça o Planeta e os humanos 


Tênue, o fio que distingue a  Direita e Extrema

Sempre juntas, quando e como lhes convém


Enganosa, a alcunha de “Centrão”

Os seus atos só pendem pra Direita


O verniz “democrático” das potências

Só ilude quem as chama “Democracia”


Emblemáticos os fracassos reiterados 

Para a ONU deter o genocídio      


Os humanos são parte da Mãe-Terra

Pra Direita, ela é só mercadoria 


Ser humano é chamado a ser mais 

Pra Direita, só importa ter mais bens


Frente ampla, se serve, é em eleição

Na gestão, a Direita é quem mais ganha


Do orçamento, aos ricos o filé 

Para os pobres sobram ossos e nada mais 


Qual moloche, o Mercado exige humanos 

Em ofertas, sacrifícios sanguinários


Os fascistas se creem supremacistas

A direita defende privilégios


Cultivam idolatria, falam de Deus 

Mas seu Deus é o dinheiro, deus Mamom


Acumulam riqueza em excesso 

E de fome e miséria matam milhões


Tem horror dos indígenas

A riqueza existente nas suas terras


São herdeiros diretos de escravistas

Seu projeto é voltar a escravidão


Igualdade de direito entre os gêneros

Prós fascistas mulheres são objeto


Não bastassem os covardes bombardeios 

Sionistas de fome matam um Povo


Genocídio se faz a olhos vistos

Sob o olhar complacente da “grande” mídia 


O massacre sionista dos palestinos 

Nos remete a traços de holocausto 


Sionismo desafia a própria ONU

“Terroristas” pra mídia é só Hamas…


Palestinos massacrados a céu aberto 

E Tarcísio e Caiado a quem apoiam?


Diminui desemprego, mas o Mercado

Precariza os empregos, extremamente


Se lutamos por nova sociedade

Da memória não podemos abrir mão


Militares não são proprietários

Do destino da Pátria e da nação 


A gestão só compete aos civis

Militares já têm própria função 


Condição de armados, “ipso facto” 

Já os leva para fora da Política 


Se lutamos por nova sociedade

Da memória jamais abramos mão!


Das tragédias de golpes sucessivos

Extraiamos lições para superá-los  


Se a gestão do Estado é dos civis 

Dela distem os que lidam com as armas 


Militares não devem ser um “gueto”

Têm que estar a serviço dos civis 


Fora a pauta militar bem específica

Que se formem em conjunto com os civis  


Refundar toda a pública segurança 

Com critérios democráticos essenciais


Decisões democráticas não se tomam 

Sob a mira de tanques e canhões


Servidores, não donos de nações

São as Forças Armadas e congêneres 


Há civis tão somente a governança 

Que a política se afasta dos quartéis


O Império interveio contra o Golpe

Dissuadiu os generais da intentona


As potências não dão ponto sem nó

E se algo oferecem, exigem em dobro


Infeliz da Nação, ai do Governo 

Que a outro dever a sua sorte


Reverencia a João Pedro e companheiros

Lutadores das Ligas Camponesas


Homenagem a Gregório Julião, 

João Targino e Zézé da Galiléia


João Pessoa 31 de Março de 2024


Nenhum comentário:

Postar um comentário