A Extrema-Direita infesta o mundo
Pervertendo a humana condição
Alder Júlio Ferreira Calado
A Extrema-Direita, em todo o mundo
Ameaça o Planeta e os humanos
Tênue, o fio que distingue a Direita e Extrema
Sempre juntas, quando e como lhes convém
Enganosa, a alcunha de “Centrão”
Os seus atos só pendem pra Direita
O verniz “democrático” das potências
Só ilude quem as chama “Democracia”
Emblemáticos os fracassos reiterados
Para a ONU deter o genocídio
Os humanos são parte da Mãe-Terra
Pra Direita, ela é só mercadoria
Ser humano é chamado a ser mais
Pra Direita, só importa ter mais bens
Frente ampla, se serve, é em eleição
Na gestão, a Direita é quem mais ganha
Do orçamento, aos ricos o filé
Para os pobres sobram ossos e nada mais
Qual moloche, o Mercado exige humanos
Em ofertas, sacrifícios sanguinários
Os fascistas se creem supremacistas
A direita defende privilégios
Cultivam idolatria, falam de Deus
Mas seu Deus é o dinheiro, deus Mamom
Acumulam riqueza em excesso
E de fome e miséria matam milhões
Tem horror dos indígenas
A riqueza existente nas suas terras
São herdeiros diretos de escravistas
Seu projeto é voltar a escravidão
Igualdade de direito entre os gêneros
Prós fascistas mulheres são objeto
Não bastassem os covardes bombardeios
Sionistas de fome matam um Povo
Genocídio se faz a olhos vistos
Sob o olhar complacente da “grande” mídia
O massacre sionista dos palestinos
Nos remete a traços de holocausto
Sionismo desafia a própria ONU
“Terroristas” pra mídia é só Hamas…
Palestinos massacrados a céu aberto
E Tarcísio e Caiado a quem apoiam?
Diminui desemprego, mas o Mercado
Precariza os empregos, extremamente
Se lutamos por nova sociedade
Da memória não podemos abrir mão
Militares não são proprietários
Do destino da Pátria e da nação
A gestão só compete aos civis
Militares já têm própria função
Condição de armados, “ipso facto”
Já os leva para fora da Política
Se lutamos por nova sociedade
Da memória jamais abramos mão!
Das tragédias de golpes sucessivos
Extraiamos lições para superá-los
Se a gestão do Estado é dos civis
Dela distem os que lidam com as armas
Militares não devem ser um “gueto”
Têm que estar a serviço dos civis
Fora a pauta militar bem específica
Que se formem em conjunto com os civis
Refundar toda a pública segurança
Com critérios democráticos essenciais
Decisões democráticas não se tomam
Sob a mira de tanques e canhões
Servidores, não donos de nações
São as Forças Armadas e congêneres
Há civis tão somente a governança
Que a política se afasta dos quartéis
O Império interveio contra o Golpe
Dissuadiu os generais da intentona
As potências não dão ponto sem nó
E se algo oferecem, exigem em dobro
Infeliz da Nação, ai do Governo
Que a outro dever a sua sorte
Reverencia a João Pedro e companheiros
Lutadores das Ligas Camponesas
Homenagem a Gregório Julião,
João Targino e Zézé da Galiléia
João Pessoa 31 de Março de 2024
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