domingo, 7 de julho de 2024

O potencial humanizante da Educação Comeniana: omnilateralidade, inclusão e universalidade

 

O potencial humanizante da Educação Comeniana: omnilateralidade, inclusão e universalidade


Alder Júlio Ferreira Calado


Jan Amos Komenský (mais conhecido como Comenius, em Latim, ou Comênio, em português) nasceu na Europa Central, na antiga região da Boémia, mais precisamente em Margraviato na Morávia, atualmente território da República Tcheca, em 1592, tendo vivido até 1670. É conhecido como o fundador da Didática moderna. A UNESCO (ONU), ao reconhecer a relevância do legado pedagógico de Comênio decidiu pela publicação de toda a sua obra em 1956, em homenagem ao seu legado.


Comênio, embora nascido no final do século XVI (1592), tem a sua vida e sua obra centradas no século XVII, período marcado por grandes ebulições, tanto pelos embates contra o modo de produção feudal e o ascenso do capitalismo comercial, quanto pelo início da Revolução científica e principalmente pelos grandes conflitos religiosos (dos quais a famigerada guerra dos 30 anos, de 1618 a 1648, de perseguição furiosa dos protestantes pelos católicos é um traço decisivo). É sobretudo cercado pelas conturbações religiosas, que Comênio elabora suas obras numerosas - há quem mencione ter ele produzido 200 textos,

- dentre os quais importa mencionar: “Pampédia”, “Didactica magna”, “Schola Ludus”, “O Labirinto do Mundo e o Paraíso do Coração”, "Porta Aberta das Línguas", "Mundo Ilustrado", "O Anjo da Paz", "A Única Coisa Necessária".


Desde sua infância, Comênio teve que enfrentar sérios desafios, inclusive por conta da rígida pedagogia a que eram submetidas as crianças, ele inclusive, tratadas como mini-adultos. Dificuldades que se complicariam, não apenas em razão da perda precoce de seus pais e das irmãs (ele tinha apenas 12 anos), como sobretudo em razão da feroz perseguição movida pela alta hierarquia católica contra os protestantes. Período particularmente sangrento durante a Guerra dos 30 anos, envolvendo diversos países europeus, inclusive da Europa central. No caso específico de Comênio, tratava-se de um integrante da Unidade dos Irmãos Morávios, herdeiros do movimento Hussita - liderado por Jan Huss (1369-1415), em cujo nome se inspira também o pré-nome de Comenius. Huss foi um teólogo reformador, reitor da Universidade de Praga, duramente perseguido pela Igreja

Católica. Comênio se viu forçado a mudar constantemente de cidades, tendo residido em diversos lugares da Europa Central (Polônia, Alemanha, Hungria) e da Europa Centro-Norte: Inglaterra, Holanda, e Suécia, por exemplo.


Não bastasse sua fidelidade de pertencimento à Unidade dos Irmãos Morávios, Comênio também tornou-se Pastor, professor e bispo, na Moravia. Exerceu o Pastorado tanto em Leszno, quanto na Polônia. Foi, entretanto, como escritor e educador, que Comênio se notabilizou, razão por que nossa atenção se concentra nesta dimensão de sua trajetória. Neste sentido, começamos por destacar sua reconhecida contribuição enquanto educador, não apenas por se tratar de uma figura considerada a principal referência como primeiro grande pedagogo da modernidade, por meio de sua célebre obra “Didactica Magna”, mas também por outros escritos de grande impacto pedagógico, dentre os quais ressaltamos principalmente “Pampédia”.


Nas linhas que seguem, nos limitaremos, primeiro, a sublinhar as grandes marcas da Pedagogia Comeniana, tendo como referência o processo de humanização, de modo a destacar traços de omnilateralidade, de inclusão e de universalidade. Em seguida, traremos mais à tona traços de sua obra - especialmente da “Pampédia” e da “Didáctica Magna”. No tópico seguinte, cuidaremos de compartilhar um rápido olhar avaliativo de sua produção, concluindo por ressaltar alguns aspectos de ensinamentos para a educação popular, hoje.


Elementos de contextualização e do processo de humanização presentes na pedagogia comeniana


Como em toda obra humana, importa situá-la em seu tempo e em seu lugar específicos. A grande contribuição de Comenius não brota espontaneamente de sua cabeça, mas resulta como expressão das circunstâncias histórico-sociais características do seu tempo e do seu chão. O século XVII se apresenta como um tempo de profundas mudanças. Passava-se, então, de uma conjuntura rural, características do final do mundo feudal ainda sobrevivente para um processo de rápida urbanização, em que os burgos crescentes atraiam camponeses fugitivos do feudalismo para os pequenos centros urbanos. Ocupando-se de profissões artesanais - sapateiros, padeiros, artesãos de metais, etc. Ao mesmo tempo, este período marcava o desenvolvimento de grandes navegações, características

do processo colonialista no “Novo Mundo”. A Revolução científica dava sinais promissores, fazendo a razão prevalecer sob os ditames da Igreja Católica Romana, em crescente confronto com os ideais da Reforma Protestante, lançando mão até de sua famigerada Inquisição.


É neste contexto, que melhor se entende a contribuição legada por Comenius. Tratava-se de um Reformador protestante, inspirado nos valores do movimento hussita (Jan Huss), profundamente enraizados nos valores da Bíblia, assumida como principal fonte de fé para os Reformadores, contraponto-se assim aos ditames da Igreja Católica Romana, que se pretendia fonte única de interpretação da fé cristã, em conluio com imperadores e reis, desde o século IV, a partir do Imperador Constantino. Daí a ressonância autoritária de alguns ditos então vigentes, tais como: “Une foi, une loi, un roi” (uma fé, uma lei, um rei) ou "cujus regio, eius religio" (de quem [é] a região, dele [se siga] a religião), expressando assim os critérios ditatoriais de uma religião de dominação.


Convém lembrar, a este respeito, que ao longo de toda a Baixa Idade Média, cerca de três séculos antes de Lutero, diversos movimentos populares ousaram protestar contra os abusos da alta hierarquia católica, a exemplo dos Valdenses, Albigenses, dos Cátaros, os “Fraticelli”, as Beguinas, os Hussitas, entre outros. Muito sangue se derramou, desde então, inclusive por conta da terrível Inquisição, como bem se percebe, por exemplo, no livro “O Nome da Rosa”, de autoria de Umberto Eco.


A contribuição mais densa que a Pedagogia Comeniana apresenta, tem a ver sobretudo com o processo de humanização. Para Comênio, o Ser Humano não nasce pronto, vai se fazendo. Para tanto, a educação constitui a principal referência deste processo. Ele parte, portanto, do reconhecimento do Inacabamento Humano, historicamente chamado a ir se completando, por meio das relações comunitárias e sociais que ele vai tecendo ao longo da vida.   De fato, também para Comenius, uma vez que o processo de humanização se prolonga     por toda a vida, a Educação igualmente há de ser do berço ao último suspiro. Nisto se destaca seu empenho em evidenciar o caráter da continuidade de sua proposta pedagógica. O processo de ensino-aprendizagem se dá por toda a vida, de maneira contínua e permanente.

Ao longo da vida, o processo de humanização por meio da Educação, vai fazer-se presente e atuante, ao proporcionar um aprendizado contínuo e integral, isto é, no qual à criança, ao jovem, ao adulto, à pessoa idosa tudo se ensina, isto é, todas         as  dimensões e potencialidades requeridas pelo processo de humanização. Eis o que significa, em Comenius “Ensinar tudo”. Outra dimensão marcante da pedagogia Comeniana prende-se à universalidade, isto é, além de se ter que ensinar tudo, também é preciso ensinar tudo a todos. Sendo o ser humano por essência um ser social, seu processo de humanização implica necessariamente o conjunto dos humanos, sem o que os próprios indivíduos estariam prejudicados.


Marca não menos importante da Pedagogia comeniana é a de natureza inclusiva, graças a qual tal Pedagogia deve ser protagonizada por todos os humanos: Crianças, adolescentes, jovens, mulheres adultos, pessoas idosas, o que constituía uma novidade para a época, já que as mulheres e as pessoas com deficiência estavam excluídas do direito à escola.


Importa, ainda, registrar outro elemento presente na Pedagogia comeniana, também constante no processo de humanização: A combinação entre atividades de estudo e habilidades para o trabalho manual. Não se tratava, portanto, de só ensinar e aprender coisas do mundo intelectual, mas também de garantir o aprendizado de coisas práticas, artesanais e outras.


Traços principais de sua Pampédia


Em busca de entender melhor a contribuição de Comênio, enquanto Educador, tinge a oportunidade de recorrer a diversas análises de pesquisadores e pesquisadoras, dos quais cumpre mencionar pelo menos dois: Wojciech Kulesza. A Educação Cientifica Comeniana. https://repositorio.unicamp.br/acervo/detalhe/29996 ; Carlota Boto. Comenius e a educação universal para ensinar todas as coisas http://www.scielo.org.co/scielo.php?pid=S0121-24942021000100037&script=sci

_abstract&tlng=pt .


Comenius escreveu, primeiro, a “Didactica Magna” (tanto em sua primeira versão em língua tcheca, quanto a versão posterior, escrita em latim). Não obstante o fato de observarmos uma continuidade entre sua obra “Pampédia” e “Didáctica

Magna”, iniciamos pela primeira, por tratar mais diretamente dos fundamentos de sua proposta educativa, enquanto sua “Didactica Magna”, destina-se mais enfaticamente a sua proposta de recomendações práticas e de passos mais acentuadamente didáticos. Como dito no título destas notas, nossa atenção se volta sobretudo à relação entre a proposta educativa de Comênio mais diretamente ligada ao processo de humanização. Neste sentido, a primeira marca de sua Contribuição como Educador, se acha no seu reconhecimento e atenção ao inacabamento do Ser Humano. Diferentemente dos demais seres da natureza - que já nascem programados -, o Ser Humano nasce inacabado, apresentando-se como um ser em devir, no plano da cultura e da história: ele vai se tornando. Diferentemente dos demais animais, os Humanos precisam aprender valores e comportamentos para irem se tornando gente, razão pela qual o processo de humanização também passa pela educação, desde tenra idade até o último suspiro. Em breve, a educação constitui a condição para os homens irem-se tornando-se humanos, de forma mais completa (ou, dito de modo mais preciso, de    forma  menos incompleta). É assim, por meio da educação permanente, que os humanos vão aprendendo a lidar melhor com suas lacunas cognitivas, psicológicas e sociais.


A Educação comeniana acentua muito a relevância da continuidade deste processo, sem a qual os educandos, as educandas não são capazes de desenvolverem todas as suas potencialidades. Daí a importância para o processo de humanização de que a educação seja vivenciada desde o berço - e, em sua “Didactica Magna”, Comenius prescreve o início da Educação desde os primeiros meses da criança até os últimos dias de vida.


Importa, ainda, destacar a atenção que Comenius dedicava aos saberes prévios dos educandos e das educandas. Na Pedagogia comeniana, os Educadores deveriam partir dos conhecimentos já adquiridos pelos educandos, para além do espaço escolar. Antes do espaço escolar, os educandos apresentam experiências na família, na vizinhança, em outros espaços sociais, nos quais aprendem e incorporam ideias, valores, conhecimentos que os educadores e educadoras devem tomar como ponto de partida, como saberes prévios a partir dos quais  eles passam a propor novos conhecimentos.

Outra inquietação pedagógica presente na Pedagogia comeniana tinha a ver com o cuidado que os Educadores deveriam ter com um ensino que partisse dos interesses dos estudantes, propondo-lhes conteúdos que tivessem a ver com a vida concreta dos educandos e das educandas.


Outro elemento-alvo da proposta pedagógica de comenius incide na dimensão ética: Os educandos e as educandas são estimulados a viverem uma vida de simplicidade e de sobriedade, sem luxo e sem ostentação. Isto tem a ver com os valores testemunhados pela Unidade dos Irmãos Morávios, bem como pelos movimentos Pauperisticos da Baixa Idade Média, desde os tempos dos Valdenses, que precederam, em mais de três séculos, a Reforma protagonizada por Lutero e seus seguidores.


Neste sentido, ainda parece útil destacar mais uma herança que inspirou a Pedagogia de comenius: O empenho em romper com o monopólio do clero católico, de lidar com a Bíblia, entendo comenius e seus discípulos e discípulas que era direito de todos, e não de uma înfame minoria o acesso às Sagradas Escrituras, razão pela qual urgia estender a todos a leitura da Bíblia, inclusive em língua vernácula, para o que se impunha a necessidade de ampla escolarização.


Aspectos principais da Didáctica Magna


O livro principal escrito por Comenius - “Didáctica Magna” comporta um amplo repertório de passos concretos, destinados aos Educadores, de modo a orientarem sua rotina de trabalho. Trata-se de uma longa sequência de recomendações práticas a serem cumpridas nas aulas. Chama a atenção, primeiro, o cuidado de comenius com assegurar um plano educativo que cobrisse toda a vida dos educandos e educandas, desde o período puerperal, seguido a partir de um mês e meio, o período de lactância, a primeira infância, a adolescência, a juventude, a idade adulta, a idade senil até a preparação para a morte. Para cada  uma dessas etapas, Comenius sugeria uma determinada postura pedagógica. Ao mesmo tempo, cuidava de imprimir uma relação orgânica entre esses períodos, de    modo  a conectá-los dinamicamente. A este propósito, aliás, também orientava os educadores a insistirem, junto aos seus educandos, em, ao passarem de um assunto para outro, recordarem primeiro, o que havia sido estudado

anteriormente, para só então, proporem novos conteúdos, e assim sucessivamente.


Comenius entendia e preconizava a utilidade da repetição como um procedimento pedagógico   a ser posto em prática pelo Educador, convencido que estava de que a mente do educando precisa de exercício e de tempo para assimilarem os conhecimentos. Neste sentido, combatia as atitudes apressadas de Educadores, de pretenderem encher a mente dos educandos de muitos conteúdos. Chegava a este propósito, a recorrer a uma ilustração figurativa, partindo do exemplo de quem pretende encher com uma grande vasilha com água, um pequeno frasco com uma boca minúscula: Acaba desperdiçando a água, não entendendo que mais eficaz seria pingar gota a gota.


Quanto aos conteúdos,  a “Didáctica Magna” propunha a conjugação de aspectos mais ligadas as ciências da natureza e as ditas exatas com elementos voltados para a lógica, a gramática, a retórica, as artes, em geral. Primava pela cuidadosa observação dos fenômenos da natureza que o educador e os educandos deveriam tomar como um dos seus primeiros aprendizados: aprender com a natureza. 


Outro aspecto da didática comeniana tem a ver com a relevância ética do educador, ou seja: nele, os educandos e educandas eram movidos pela coerência do que ele dizia e fazia, isto é, de sua coerência ou da pedagogia do exemplo. Outro aspecto também registrado na ”didática comeniana” refere-se a otimização do trabalho do educador, no que concerne ao número de educandos e educandas a serem alcançados. Comenius entendia mais útil trabalhar em grupos mais numerosos, em que todos aprendessem com as diferenças uns dos outros, manifestadas durante as aulas. As dúvidas de uns, esclarecidas pelo educador, ajudavam a consolidar o entendimento dos demais. A esse respeito, recorria a exemplos fora do ambiente educativo, isto é: apontava os exemplos da olaria ou da padaria: numa e noutra, a produção se dá em escala razoável, de sorte que, em vez de poucos pães, a fornada deveria comportar um número bem maior. O mesmo acontecia em relação aos tijolos. Isto tem a ver com a defesa comeniana da universalidade, que implicaria um número crescente de educandos.  


Na perspectiva da educação popular, como recepcionar a proposta comeniana de educação?


A qualidade e a inventividade da proposta pedagógica de Comenius foram e continuam sendo reconhecidas por representantes de várias correntes da Pedagogia crítica. No campo específico da educação popular, a pedagogia comeniana tem contribuições a oferecer. Sua recepção, por outro lado, não se dá sem alguns registros críticos. Sobretudo em tempos de apelos mais fortes ao exercício da consciência decolonial. Ao mesmo tempo que acolhemos com alegria diversos aspectos da proposta de Comenius, também reconhecemos alguns limites, em especial no que concerne a uma proposta pedagógica elaborada, no século XVII e  nos quadros do ocidente, em que também se observa certa inclinação de superioridade frente aos saberes produzidos em outras partes do mundo. Chama a atenção o fato de que a época convulsiva em que Comenius viveu e produziu seus textos, não lhe tenha sido suficiente para perceber a natureza classista predominantes em seu tempo, de modo a impossibilitar o êxito de uma proposta pedagógica   como se não existisse os interesses  antagônicos de classes, fato, aliás, percebido, um século antes, por Thomas Muntzer, outro protagonista da Reforma, contemporânea de Lutero.


Por outra parte, na perspectiva da educação popular, diversos aspectos da proposta pedagógica comeniana seguem úteis e fecundos, em nossos dias. Um desses aspectos tem a ver com a omnilateralidade, conceito que só seria melhor compreendido a partir de Marx. Mesmo assim, não há como negar a fecundidade do que Comenius propunha em sua pedagogia: o compromisso de tornar acessível aos educandos a busca incessante de conhecimento da realidade, sob todos os aspectos, sob todas as suas dimensões, no que se faz presente a exigência do processo de humanização,  a ser vivenciado – pelo menos enquanto busca – nas mais distintas dimensões constantes do processo de humanização (as dimensões cósmica, planetária, econômica, política, cultural, de gênero, de etnia, ética, estética, erótica, de espacialidade, de natureza etária, de relações com o sagrado...). 


A proposta comeniana revela uma atitude cuidadosa na relação teórico-metodológica, haja vista seu apreço à omnilateralidade (aspecto metodológico). Assim também procede, em relação à necessidade de se impregnar no ambiente escolar lúdico, de modo a exercer sobre os educando um efeito também de afetividade e mesmo de amorosidade, de tal modo que os educandos e educandas se sintam atraídos pelo ambiente escolar. Daí o cuidado comeniano de incentivar o educador, a educadora a envolver-se, de corpo e alma na relação pedagógica educador-educando.  Tal era a importância que Comenius conferia a este ambiente lúdico (inclusive propunha jogos), que se empenhou até em incentivar a elaboração de materiais recheados de ilustrações -  é como se entendesse que o livro e os materiais didáticos devem primar pela qualidade estética, devem ser bem ilustrados, a ponto de funcionarem também como educadores. 


À educação popular faz muito bem ater-se à inquietação ética de Comenius, no que diz respeito a conduta do educador. Sem fazer dele um super homem (ou uma super mulher), afinal trata-se também de seres inacabados, é relevante que os educandos e educandas percebam coerência entre o que explanam seus educadores e educadoras e suas atitudes concretas, em sala de aula e fora dela.  Sobretudo nesses tempos pós-modernos ou de pós-verdade, tem sido crescente o fosso entre o sentir, o pensar, o querer, o fazer e o comunicar...


Por último, não menos importante vale, ressaltar o lugar que as relações com o sagrado tinham com a pedagogia comeniana, sua dimensão mística, procedente de fontes cristãs, desde a influência das Sagradas Escrituras ou da Bíblia, lidas e assimiladas na perspectiva do movimento de Jesus e seus seguidores e seguidoras. 


João Pessoa, 07 de julho de 2024.









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