Cada vez, fica claro para o mundo
O caratér necrófilo do Capital
ALDER JÚLIO FERREIRA CALADO
Pela enésima vez, se fazem cortes
De dinheiro pros serviços essenciais
Número 3 é flagrado no Catar:
É risível a desculpa que inventou
Um “pendrive” levou com fatos gravados
Pra fazer a denúncia no Catar
São crueis de tantos cortes, na gestão
De serviços vitais da Coisa Pública
Cidadãos acumulam, sem cessar
Os estragos crescentes do Desgoverno
O poder da retórica é fascinante
Em verdade converte o absurdo
Seu antìdoto: uma sólida consciência
O exercício da crítica e autocrítica
“Fake news” ’tem efeito quase nulo
Nas pessoas que exercem o senso crítico
Orçamento secreto é um escândalo
Mas não falta quem o defenda, com astúcia
Os eleitos nos dizem representar
No congresso, a pirâmide é invertida
Farisaico o espanto da burguesia
Ante os atos corruptos e a violência
Suprassumo burguês, o financismo
Ameaça ao Planeta e aos humanos
Preço altíssimo pagaram os brasileiros
Elegendo figuras tão macabras
O Mercado sangrou nosso País
O seu lucro aumentou, na pandemia
Nesse intento, constrange os jornalistas
A fazerem pressão sobre o Governo
Claro ato terrorista, em Brasília
E a Polícia não prende um sequer
Como pôde um reles capitão
Comandar generais, no mau caminho?
A questão militar, não resolvida
É urgente despartidarizá-la
O inventário dos Clássicos nos instiga
A forjar pistas boas pro futuro
Conhecer o contexto é necessário
É o passo primeiro pra transformá-lo
Extermínio de dados, eis o que fez
A gestão Bolsonaro, em mais um crime
Às centenas, decretos hão de vir
Revogando as barbáries de Bolsonaro
A mais nova barbárie de Bolsonaro:
Permitir o negócio em terra indígena
João Pessoa, 17 de dezembro de 2022
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