Natureza responde a insânia humana:
Catastróficos eventos proliferam
Alder Júlio Ferreira Calado
E as secas devastam nossa terra
Alternando com enchentes deletérias
Neofascista põem fogo em nossas matas
Acusando o Governo pelos crimes
Com honrosas exceções, sempre mais raras
Debater eleições vira problema
Em São Paulo, o problema é bem maior:
P. Marçal arrebata as atenções…
Só o Bolos representa o povo pobre
Com a Tábata, salva a honra dos debates
Um escândalo é o Fundo Partidário
E a este se soma o Eleitoral
Eles, juntos, superam 8 bilhões
E as emendas sextuplicam este valor
Maioria escolheu o Presidente
Mas congresso usurpa sua função
O programa vitorioso na eleição
O Congresso o sujeita a seus caprichos
E, mais grave, torna autônomo Banco Central
Submetendo o Governo a burguesia
Ao rentismo interessa aumentar juros
Cada ponto de aumento: 50 bi…
Eleições cada vez decidem menos
A não ser para agravar situação
Neofascistas enxovalham os debates
TSE e a mídia fecham os olhos
Candidatos fascistas não debatem:
Se limitam a xingar e fazer “cortes”
P. Marçal representa o pior
Da extrema-Direita no Brasil
De igual substância é Bolsonaro
Juntamente a Tarcísio e companhia
Tenebrosa, a Direita sempre o foi
Carne e unha formando um todo único
O Congresso a encarna fielmente
Glauber Braga é seu alvo predileto
Desafeto de Lira, é perseguido:
O Conselho de Ética quer cassá-lo
Candidatos fascistas disseminam
A barbárie nas redes digitais
E a mídia hegemônica a reforça
Ecoando sua voz, em seus espaços
Só de baixo, a saída brotará
Movimentos sociais entrando em cena
Das mulheres, Indígenas, Quilombolas
Camponeses, Operários e Estudantes
Nos alegram notícias que tivemos
Do recente congresso do MCP
Genocidio, em breve, completa um ano
Os horrores em Gaza continuam
Israel segue impune, com seus crimes
Com o suporte contínuo do Império
Com a ajuda do ocidente, Israel
Novo tipo de terror produz no Líbano:
Explodindo aparelhos, matando gente
E machuca milhares, lá no Líbano
Sionismo expande o seu terror
Sob o cúmplice olhar do Ocidente
19 de Setembro e cada dia,
Paulo Freire nos instiga à rebeldia
De ir forjando desde baixo um novo mundo
Lendo o mundo e ousando reescrevê-lo
João Pessoa, 18 de Setembro 2024
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