sábado, 31 de agosto de 2019

UM MISSIONÁRIO EDUCADOR DA TEOLOGIA DA ENXADA: notas sobre a inauguração do Memorial Raimundo Nonato de Queiroz


 Alder Júlio Ferreira Calado

Se é pra ir pra luta, eu vou / Se é pra estar presente, eu estou /
Pois na vida da gente / O que vale é o amor

Esse amor tão bonito vai / Vai gerar nova vida, vai /
Cicatrizar feridas, fecundar a paz / Enquanto governa a maldade /
A gente canta a liberdade / O amor não se rende jamais /

(Zé Vicente / “O que vale é o amor”)


A atual Diretoria da Associação da Árvore, uma dentre a dezena de grupos integrantes de um movimento cinquentenário mais conhecido como Teologia da Enxada, tomou a feliz iniciativa de prestar uma homenagem em memória do missionário Raimundo Nonato de Queiroz, um de seus animadores e formadores de referência. E, em parceria com várias comunidades de Bayeux, Santa Rita, Café do Vento e outras da região, empenhou-se em organizar um Memorial na sede da referida Associação Curso da Árvore, localizada em Bayeux, mais precisamente, na antiga residência do Pe. José Comblin, um dos principais inspiradores da Teologia da Enxada.

Num verdadeiro trabalho de mutirão, envolvendo grupos de amigos e comunidades variadas, num período de cerca de três meses, conseguiu ultimar os preparativos, e eis que domingo, dia 25 de agosto, foi inaugurado o Memorial Raimundo Nonato de Queiroz, contando com a participação de uma centena de amigos e amigas de Nonato (como era conhecido), vindos de várias cidades da região e de Pernambuco (Tacaimbó, Recife), onde Nonato havia atuado, nos inícios da Teologia da Enxada.

À medida que se aproximava o dia da inauguração do Memorial, a nova diretoria da Associação empenhava-se em ultimar os preparativos para o dia 25, contando com uma legião de voluntárias e voluntários de Santa Rita, de Bayeux e outras áreas circunvizinhas, atuando em verdadeiro mutirão, em várias tarefas: limpeza do acesso à sede, cuidados gerais na cozinha e no refeitório, arrumação do auditório, e principalmente, arranjos finais na sede do Memorial.

Ainda cedo do dia, lá se encontravam, junto com membros da atual e precedente diretoria dezenas de voluntários a recepcionarem os que chegavam para participar da inauguração do memorial.

Por volta das 9h30 os participantes foram sendo convidados a tomar seus assentos no auditório. Feita a abertura por Roberto Maciel, atual diretor da associação Árvore é Fátima Maciel (esposa de Roberto e membro da diretoria, sendo ela atuante desde a fundação da Associação), quem assume a coordenação dos trabalhos, dando as boas vindas e solicitando que cada comunidade ali presente ou representada, dissesse quem era e de onde vinha. Enquanto os participantes se apresentavam, eram aclamados e aclamadas com músicas conhecidas da caminhada, ao tempo em que continuávamos aguardando a chegada de outras comunidades (Tacaimbó, Campina Grande, Recife...). Em seguida, Fátima, ao expor a programação e ao sublinhar o sentido daquele encontro, em homenagem à memória do missionário Raimundo Nonato de Queiroz passa a convidar algumas pessoas da caminhada a comporem a mesa de reflexões acerca de vários traços da figura do homenageado: Pe. Hermínio Canova, Prof. Adauto Guedes (que, mais adiante compartilha sua fala com o senhor Álvaro Marques, atual prefeito de Tacaimbó, e simpatizante de longa data da Teologia da Enxada), Educador Antônio de Pádua, Prof. Elenilson Delmiro dos Santos, Profa. Aparecida Queiroz (esposa de Raimundo Nonato, estando presentes os seus filhos Catarina e Filipe), Alder, Pe. Cristiano (veneranda figura nonagenária de missionário redentorista atuando em Campina Grande) e João Batista Magalhães Sales, amigo de caminhada de Nonato, desde 1963, nos tempos do seminário da várzea, em Recife.

Iniciando os testemunhos, Pe. Hermínio Canova acentuou a relevância da iniciativa tomada pela Associação Árvore, de dedicar ao missionário Raimundo Nonato um memorial, lembrando que fazer memória não significa uma mera revisitação ao passado, com sentimento de saudosismo. Um memorial não deve ser tomado como um museu ou um arquivo morto. Referiu-se ainda, à feliz coincidência desta iniciativa com outros memoriais construídos em regiões circunvizinhas, tais como o Memorial Pe. Ibiapina e Memorial Pe. José Comblin, situados em Santa Fé, no município de Solânea, no memorial das Ligas e Lutas Camponesas na Paraíba, situado em Barra de Antas (Sapé-PB). Ainda em sua vinda para cá, lembrava-se da importância do encontro que estava acontecendo, justamente no memorial das Ligas e Lutas Camponesas na Paraíba reunindo em torno de 115 jovens agricultores, dos assentamentos da região.

Não se trata, portanto, de se construir um memorial por saudosismo, mas como uma forma de cultivar a memória e de extrair lições e inspiração o enfrentamento dos desafios presentes, reafirmava Pe. Hermínio.

O Prof. Adauto Guedes, cujo livro sobre os inícios da Teologia da Enxada, se encontrava exposto no Memorial, tratou de ressaltar a figura de Raimundo Nonato, a partir de sua inserção como membro a Equipe de Seminaristas, instalada como um dos primeiros núcleos da Teologia da Enxada, junto às comunidades rurais e das periferias urbanas de Tacaimbó, em especial entre os anos de 1969 e 1971, em plena Ditadura Civil-Militar. Destacou vários episódios envolvendo a figura do homenageado, inclusive lembrando como aquelas comunidades rurais e da periferia urbana de Tacaimbó tratavam os membros daquela equipe os daquele núcleo inicial da Teologia da Enxada, chamando-os simplesmente de “os seminaristas”. Juntamente com Raimundo Nonato, também aí atuavam figuras como Frei Enoque, João Firmino e outros, além da presença de membros da Equipe formadora, da qual participavam, entre outros, o Pe. José Comblin e a Irmã Maria Emília Ferreira. Ressaltou alguns episódios conflituosos, em que Nonato acabou envolvido. Aqui, sublinha especialmente um traço profético de Nonato, ao narrar o inconformismo da elite local com o protagonismo dos pobres, promovido por aquele núcleo inicial da Teologia da Enxada, no tocante a vários aspectos, inclusive com relação à tradicional festa de Santo Antônio, Padroeiro daquela cidade.

Era costume, nestas festas, que as autoridades e outros membros da elite local tomassem a frente na condução desta festa. Contundo, à medida que essas comunidades do campo e da cidade iam tomando consciência de sua condição de sujeitos e de cidadãos, também passavam a tomar a dianteira nessas ocasiões, provocando a ira dos poderosos. O professor Adauto, relembra um episódio conflitivo, em que, o então prefeito da cidade, revoltado com o protagonismo daquelas comunidades e contra seus animadores, não hesita, armado, em procurar Nonato, em sua residência, para tomar satisfação. Não o tendo encontrado em sua casa, vai até à Matriz, onde se encontrava Nonato, juntamente com outras pessoas da caminhada. Estes aconselham Nonato a sair por outra porta, o que é imediatamente recusado por ele, que vai até à frente da matriz apresentar-se de peito aberto, ao perseguidor. Dissuadido de sua intenção por pessoas que se reuniam na frente da matriz, o prefeito acabou não cometendo o crime.

Outro aspecto destacado pelo prof. Adauto diz respeito ao relevante papel da Igreja Católica, na resistência à Ditadura civil-militar, por meio das CEBs e de outras organizações e movimentos de base. Como anunciado no inicio de sua fala, o prof. Adauto sede a palavra ao Sr. Álvaro Marques, atual Prefeito de Tacaimbó –PE, integrante das fileiras de militantes da Igreja na Base, em Tacaimbó, desde o testemunho de sua mãe, membro ativo da mesma caminhada. O Sr. Álvaro reafirma seu compromisso com a caminhada da Teologia da Enxada, a partir do exemplo de sua mãe. Relembra, também, que em 2005 foi outorgado ao missionário Raimundo Nonato, o título de Cidadão de Tacaimbó, graças à sua propositura como vereador. A essa época, o presidente da Câmara Municipal era o filho do ex prefeito que havia perseguido Nonato. Isto, contudo, não impediu a aprovação da propositura, e até com um desfecho curioso: informado da outorga do título a Nonato, o ex prefeito diz tratar-se coisa do passado, já não guardando mágoa em relação a Nonato.
Após um breve canto da caminhada Fátima Maciel convidou o Educador Popular Pádua para oferecer seu testemunho acerca de Nonato. Pádua preferiu destacar com mais força, o traço humorístico de Nonato, a quem conhecera em meados dos anos 80, como formando do CFM (Centro de Formação Missionária) em Serra Redonda-PB. Lembra, ainda, seu estágio de formando foi vivenciado em Tacaimbó-PE, acompanhado por Raimundo Nonato. Como prometido, Pádua passou a focar o lado alegre e bem-humorado do amigo formador. Nonato se destacava pelo seu jeito alegre, descontraído, sempre pronto a desbloquear ambientes pesados, seja com uma bela piada, seja com sua gargalhada característica, seja ainda por outros meios curiosos. De vez em quando, trazia consigo algo para animar a turma, compartilhando amendoim e, em certas ocasiões em companhia de amigos mais próximos, ousava comprar uma garrafa de cerveja, “pingando” um pouco em cada copo, com a intenção de animar o ambiente.
As turmas de formandos dele se lembram de sua iniciativa de levar o pessoal à praia. Ocasiões memoráveis! Duas dessas ocasiões resultaram em ocorrências marcantes, porém desagradáveis. Numa delas, de volta da praia na Toyota conduzida pelo prof. Antônio Guedes, irmão de Nonato, veio a “sobrar” numa curva na subida da Serra, o carro capotou, fazendo vítima fatal o inesquecível Antônio Guedes.
Doutra feita tratou-se de um afogamento que vitimou o saudoso João Marcos, um dos formandos, cujo nome consta como inspiração para os membros da fraternidade São Marcos.
Foi, sobretudo, o lado alegre de Nonato a marca mais forte destacada por Pádua.
Da parte do Prof. Elenilson Delmiro Santos, veio a contribuição acerca de Nonato, a partir de sua ação missionária junto às CEBs (chamadas simplesmente “as comunidades”. Em seu livro Recém-Publicado vê-la o Prof. Elenilson empenha-se em recuperar e analisar a ação das CEBs em Santa Rita e circunvizinhança. Relembra o ímpeto profético dessas comunidades desde os anos 60 e 70, em atividades diversas, inclusive em sintonia com o curso da Árvore, em que Nonato teve uma contribuição reconhecida como animador e como formador.
Destaca, ainda, os momentos críticos da caminhada das CEBs, principalmente durante os pontificados de João Paulo II e Bento XVI. A partir, com tudo, da chegada do Papa Francisco, sente-se um chamamento animador para a retomada dos trabalhos de base inclusive nas CEBs. 
A Alder foi solicitado que, em seu testemunho destacassem especialmente situações de conflito em que Nonato acabou se envolvendo, em razão de sua atuação missionária.
Nonato, Antônio Guedes (seu irmão) e eu nos conhecemos, em meados  dos anos de 1970, na FAFICA (Faculdade de Filosofia de Caruaru), onde éramos professores. Naquela época, a FAFICA hospedava os professores que vinham de outras cidades, em alguns de seus quartos. Nonato vinha de Tacaimbó, enquanto eu vinha de Arcoverde. Por coincidência, estávamos hospedávamos no mesmo quarto, ainda que em dias diferentes. Ao lado da cama dele, havia um abajur, em volta do qual ele havia colado uma página de revista (talvez, “Missions” ou “Informations Catholiques Internationales”, não estou seguro), na qual figurava uma foto de uma criança da Biafra, corpinho esquelético, ossos à mostra, seguida da frase: “Faites quelque chose pour les autres” (Façam alguma coisa pelas outras crianças). Detalhe que bem remetia a uma das marcas de Nonato: sua refinada sensibilidade e seu compromisso com a causa do povo dos pobres. Daí em diante, passei a visitar as comunidades de Tacaimbó, com as quais Nonato trabalhava. Ali se vivia um clima de efervescência, com periódicas reuniões e celebrações, círculos bíblicos  e outras atividades de formação. Organizavam-se, também, mutirões, foi assim que, em mutirão, foram construídas algumas casas populares, chamando a atenção pelos seus traços arquitetônicos, sendo o teto em forma de uma abóbada, com a finalidade de facilitar a circulação do ar. “Ideia de Irmão Urbano”, sussurrou Pe. Cristiano, sentado ao meu lado. De fato, Ir. Urbano, missionário redentorista, conhecido pela sua engenhosidade a serviço da causa popular, que assessorava também trabalhos de construção. A ele muito deve o PATAC, em Campina Grande e região.
Graças a este tipo de organização e de formação, as comunidades iam exercitando sua conscientização e sua condição de cidadãos e de cristãos. É neste contexto que se pode entender inconformismo da elite local, daí surgindo situações de conflito, uma das quais já foi bem ilustrada nas falas de Adauto e de Álvaro.
Tal a densidade profético-missionária daquela conjuntura socioeclesial, no nordeste, que João Pessoa foi escolhida para sediar o III Intereclesial das CEBs, em 1981, o que atestava a qualidade profético-missionária da “Igreja na Base”, na região e no país.
Um dos componentes fundamentais para se compreender a qualidade desse trabalho, residia na íntima associação exercitada entre teoria e prática, isto é, entre conteúdos e procedimentos metodológicos. Exemplo que bem ilustra tal fecundidade, reside ma experiência formativa da Associação da Árvore, cujo Curso Básico (o primeiro de cinco anos) propunha sete temas-chave: Igreja-Comunidade, o Mundo dos Pobres, Missão, Vocação, Oração, Ministérios, Povo de Deus. Cada um destes temas-chave era trabalhado, durante um mês (ou, mais precisamente, em um final de semana), seguindo-se oito passos: oração inicial, motivação, troca de experiências, caixa de retratos, vida de um santo, um documento da Igreja, nossa ação, oração final.
Nonato contribuiu passo-a-passo com esta densa experiência. A homenagem maior que lhe podemos prestar é de seguirmos firmes neste caminho, ainda que atravessando uma conjuntura perversa, mas convencidos de que, como dizia Dom Helder “Quanto mais escura é a noite, mais carrega dentro de si a madrugada”.
Foi, então, convidado o Pe. Cristiano Joosten, veneranda figura de missionário redentorista, atuando em Campina Grande e região. Pe. Cristiano tratou de rememorar a contribuição de Nonato ao Curso da Árvore, ministrado desde 1973, junto as leigas e leigos de sua comunidade paroquial. Vale destacar a continuidade destes trabalhos, até os dias presentes, ainda que tenham tido uma breve interrupção de três anos. Pe. Cristiano presta valioso testemunho da ação educativa desenvolvida por Raimundo Nonato, ao longo desta experiência.

Acompanhado de perto por tantos membros desta Igreja na Base, Pe. Cristiano segue firme e forte, a participar de diversas iniciativas protagonizadas por leigos e leigas. Ainda em 1 de dezembro passado, veio a Várzea Nova acompanhado por uma caravana de leigos e leigas de Campina Grande para celebrar a festa de Charles de Foucauld, que se deu num lugar dedicado ao atendimento educativo de crianças, trabalho coordenado pelas Irmãs Judith e Stella, missionárias dominicanas argentinas.

Todos ficaram tocados, ao ouvirem, mais uma vez, o testemunho do Pe. Cristiano, bem como de outras pessoas vindas de Campina Grande, dentre as quais, Irmã Mercês, e Irmã Renata, para a inauguração do Memorial Raimundo Nonato de Queiroz.

E a Profa. Aparecida Queiroz (Cida) também foi chamada a expressar seu sentimento acerca de Nonato, focando aspectos de sua íntima convivência com ele, como esposa, como companheira de caminhada missionária. Cida agradece a Deus por ter conhecido Nonato e com ele partilhado parte significativa de sua vida, inclusive na companhia de seus filhos Catarina e Filipe, rememora seu amor missionário ao povo dos pobres, bem como sua missão de educador, atuando em diversas comunidades da região. Por vezes,a família se ressentia de sua presença mais constante em casa, mas compreendia a razão de ser disto.

Provocada por Fátima Maciel a contar também falhas do marido, Cida relembra das dificuldades que enfrentava quando Nonato saia para fazer alguma compra, e voltava sem nada. Era uma marca dele de despojamento e de solidariedade. Ela tentou contornar tal situação, pondo no bolso do marido, dinheiro trocado... Nos momentos de conversa mais tensa, o comportamento de Nonato resumia-se a escutar calado e, quando já não aguentava, dava um jeito de se levantar...

Dos que estavam a mesa, João Batista Magalhões Sales, foi o último a se pronunciar, oferecendo seu testemunho de amigo-irmão de Nonato, desde 1963, quando seminaristas, no Seminário da Várzea, em Recife. Um ponto comum que ajudou a desencadear seus laços de amizade foi o fato de que ambos tocavam órgão. Desde esta época, ambos passaram a ser íntimos companheiros de missão, inclusive confidentes. Ressaltou várias qualidades do amigo, além de seu bom humor, também seu talento administrativo, razão por que lhe cabia a tarefa das finanças. Ambos foram da primeira turma dda fundação da Teologia da Enxada, sendo que Nonato compunha o Núcleo de Tacaimbó (juntamente com outros), enquanto João Batista acompanhou e animou mais de perto o Núcleo de Salgado de São Félix. Daí por diante, na companhia e orientação do Pe. José Comblin e de outros formadores, ambos passaram também a compor a equipe de coordenação (junto com Pe. Comblin, Irmã Maria Emília Ferreira, Pe. Leonardo, Pe. Raimundo Jorge...), desde a iniciativo do Seminário Rural (em Pilões- PB), do Centro de Formação Missionário, em Serra Redonda – PB, no Curso da Árvore, nas escolas de formação missionárias, e outras atividades formativas.
Em seguida, a coordenadora dos trabalhos, Fátima Maciel, passou a convidar o público a fazer seus comentários ou perguntas. Intervieram, entre outras pessoas, Gisele (que acompanhou de perto as atividades do Curso da Árvore e outras), Jeane (dando seu testemunho do quanto deve sua formação também a Nonato), Gilma (que lá estava na companhia de Madruga, seu esposo, e de suas filhas Clara e Heloísa, componentes juntamente com Nonato, Cida, Catarina e Filipe, da Fraternidade São Marcos), e Kiril (acompanhado de sua irmã Chiara, vindos do Recife, homenagear o irmão-amigo).
Em seguida a coordenadora dos trabalhos convidou a todos a se dirigirem à antiga residência do Pe. José Comblin, onde se acha instalado o Memorial Raimundo Nonato de Queiroz. Em frente ao Memorial, já se achava aposta a placa alusiva ao Memorial, que foi abençoada pelo Pe. Hermínio Canova tendo ao lado Aparecida de Queiroz. Com breve fala, e uma oração, na intenção de Raimundo Nonato, a placa foi descerrada, e todos foram convidados a entrar e visitar as numerosas peças componentes do memorial.
Após um saboroso almoço e mais conversas descontraídas, entre tantos amigos e amigas de Nonato, passou-se a Celebração Eucarística, presidida pelo Pe. Cristiano, tendo ao lado o Pe. Antônio Maria Guérim, numa Celebração bem preparada e contando com belos cantos da caminhada.

João Pessoa, 31/08/2019

P.S. Notas feitas de improviso e sem anotações prévias, portanto sujeitas a omissões, falhas, e lacunas, pelo que peço perdão.
AJFC

Nenhum comentário:

Postar um comentário