FORMAÇÃO POLÍTICA EM PAULO FREIRE: LEITURA/RELEITURA E ESCRITA/REESCRITA DE MUNDO
Alder Júlio Ferreira Calado
Comemorações e homenagens ao Educador Paulo Freire têm tido lugar em diversas partes do Brasil e alhures, antes durante e depois da data celebrativa dos 99 anos do seu natalício, em 19 de setembro. Elas se dão como expressão popular de reconhecimento à importância e vigência do seu legado, razão por que vão continuar acontecendo a título de comemoração do seu Centenário, em 2021. Também em Pernambuco, têm sido organizadas sessões, seminários e outras iniciativas. Estas linhas foram escritas, a título de resumo da exposição feita. Naquela ocasião, o tema proposto foi ”Diálogos com Paulo Freire: formação política”. A partir deste mote, tratamos de desenvolver sucintamente algumas ideias focando a formação política em Paulo Freire, como leitura e reescrita do mundo
Tomamos em consideração, para além da densa produção escrita por este Tecelão da Utopia, outras dimensões de seu percurso existencial, tais como entrevistas, conferências, cartas, pronunciamentos feitos por pessoas de um convívio mais íntimo com este educador, em breve, tomando em consideração seu vasto legado. Neste sentido, partimos de algumas considerações em torno do entendimento por Paulo Freire da categoria “Política”; em seguida, cuidamos de destacar dois aspectos fundantes de sua compreensão da política: leitura e releitura de mundo, bem como a escrita e reescrita do mundo. Por último, houvemos por bem propor, em forma de questões, uma sinopse destas linhas.
Quanto à compreensão política de Paulo Freire ou por Paulo Freire, sublinhamos seu entendimento de política para além da relação sociedade - estado. Para além significa também passar pelo exame das relações sociedade - estado, não as reduzindo, contudo, a esta dimensão. Tratamos de, sem negar a importância da política enquanto expressão das relações sociedade - estado, sublinhar as relações desta dimensão com outra dimensão não menos importante, especialmente na atual encruzilhada histórica. Compreensão da política como expressão também de uma malha de microrrelações no chão do cotidiano. Microrrelações que atravessam as diferentes dimensões da vida social: do âmbito da família às relações de trabalho; do âmbito econômico à esfera cultural; dos compromissos socioambientais às relações do Sagrado.
Do ponto de vista e dos interesses dos “de baixo”, bem como na perspectiva de formação política segundo o legado de Paulo Freire, como lidar com a leitura do mundo? Vários aspectos, a este respeito, temos a destacar. A leitura de mundo pode ser tomada como uma busca incessante de conhecimento da realidade social, em seus mais diferentes aspectos. Trata-se de uma leitura ou análise da realidade que se funda no incessante exercício da criticidade. Neste sentido, exercitar uma leitura de mundo, do ponto de vista e dos interesses das classes populares, implica, por exemplo, o entendimento de que a realidade social se mostra em um contínuo movimento, e não como em uma simples fotografia. Para melhor compreendê-la, não basta que tenhamos consciência de seu caráter de movimento. também implica que nós, sujeitos cognoscentes, nos ponhamos também em movimento, como uma condição para compreender aspectos desta mesma realidade social, que, de outro modo, se tornariam inacessíveis, inalcançáveis ou insuficientemente apreendidos pelo nosso olhar crítico. Exercitar este olhar crítico resulta, então, em tarefa fundamental a ser cumprida pelos “de baixo”, pelos movimentos sociais populares e uma ampla rede de aliados, correspondentes às organizações de base de nossa sociedade.
Esta tarefa constitui-se em um desafio de monta, à medida que os movimentos e as forças sociais comprometidos com a transformação desta mesma realidade se ponham e se disponham a investigá-la, de modo conectivos e dinâmico, sob os mais variados aspectos por ela manifestos. Tal tarefa requer um verdadeiro protagonismo por parte dos que compõem as classes populares e seus parceiros e aliados, como condição para lidar com as urgentes transformações desta mesma realidade. Implica, entre outras condições subjetivas, o constante despertar e desenvolvimento das potencialidades e perspectivas dos “de baixo”, isto é, uma busca incessante de enxergar coisas que, sem um adequado e contínuo processo de formação da consciência crítica, passariam invisibilizados ou insuficientemente apreciados por parte dos que aceitam o desafio da transformação desta realidade. Implica um contínuo aprimoramento da capacidade perceptiva, em seus diversos aspectos: a agudização do Olhar, do enxergar, da audição, do sentir, do intuir, de modo que aquilo que a tantos e tantas aparece invisibilizado, se torne perceptível como sinais a serem compreendidos, interpretados e sobretudo levados a sério.
Nesta linha de compreensão e interpretação da realidade social, impõe-se aos sujeitos cognoscentes a tarefa de exercitarem, em um movimento contínuo, acompanhando de perto os dados da realidade, como cidadão, os diferentes fios que compõem esta mesma realidade. isto implica, por sua vez, assumir alguns compromissos inafastáveis. Requer, por exemplo, manter sempre aceso o horizonte de uma nova sociedade, em permanente construção. Implica a cotidiana mística revolucionária que consiste, fundamentalmente, no exercício da crítica e da autocrítica, de modo a permitir uma ininterrupta renovação de compromissos com as classes populares. Implica o compromisso, pelos mesmos sujeitos cognoscentes, de se comportarem segundo o sentido dos sinais emitidos pela mesma realidade, e por eles lidos, interpretados e levados a sério. Ademais, fazê-lo, seja do ponto de vista individual, seja do ponto de vista coletivo, nos espaços cotidianos de participação do horizonte almejado, o que deve ocorrer ao interno dos diversos núcleos, círculos de cultura, pequenas comunidades, células ou que outros nomes venham a ter.
Na perspectiva política freiriana, uma análise objetiva do mundo e das relações sociais deve implicar, ainda, a busca de uma consciência da “Totalidade” com que se manifesta tal realidade. Um desses aspectos em que implica a consciência de “Totalidade” com que se manifestam as relações sociais, no cotidiano, tem a ver com o aprendizado ininterrupto, individual e coletivo, por parte dos sujeitos cognoscentes, da consciência de que, estando a realidade sempre em movimento, para ser lida e relida, de modo mais objetivo, isto requer tomar na devida consideração a relação íntima que se estabelece entre as micro relações e as macro relações, ou seja, as macro relações sociais, políticas, econômicas, culturais e outras não são adequadamente compreendidas se não estiverem marcadas pela sua íntima conexão com as micro relações sociais, econômicas, políticas e culturais e outras. Com efeito, tais microrrelações se mostram portadoras de sementes das próprias macro relações e vice-versa. Na prática, isto requer de seus leitores e leitoras um constante exercício de, partindo das relações sociais localmente manifestas, verificarem também o que estas comportam de macroelementos, razão pela qual é fundamental não se contentar com o que se passa apenas nas micro relações, mas assumir o compromisso de entender as conexões que estas microrrelações guardam com os acontecimentos entendidos como de caráter relacional, nas diferentes esferas da realidade social. Significa, também, entender que resta impossível uma boa compreensão do que se passa no âmbito local, sem compreender igualmente o que se passa em âmbito regional, nacional, continental, mundial. Todo bom leitor, toda boa leitora de mundo tem necessidade, portanto, de estender o exercício de sua análise ao que se passa, em âmbito internacional, sem se descuidar do que se passa localmente.
Outro aspecto decorrente desta leitura/releitura de mundo implica a necessidade, por parte dos analistas, de não se confiarem a uma única fonte de análise, mas de percorrerem atentamente o que se passa e o que se diz em uma diversidade de fontes analíticas, com elas dialogando frutuosamente, de modo a obter uma compreensão, sempre em movimento, do que se passa objetivamente na realidade analisada. Portanto, não obtêm êxito aqueles e aquelas que costumam exercitar sua análise, ancorados apenas em um tipo de fonte de análise, em apenas uma ou algumas correntes de pensamento, sobre o risco de viciar em suas análises críticas e autocríticas. Resulta, portanto, fundamental percorrer vários tipos de análise da realidade, com o objetivo de fazer resultar deste diálogo uma visão mais objetiva da realidade analisada.
Convém, ainda, ter presente, em cada análise, o modo como analistas se comportaram, fazendo semelhantes análises, dez, vinte anos atrás, buscando entender a maior ou menor coerência logada, em suas respectivas análises. Mais um aspecto: resta sempre bem mais eficaz uma leitura/releitura de mundo citada, não apenas por uma pessoa ou por um pequeno grupo de especialistas - por mais importantes que estes sejam, de reconhecida eficiência e competência -, mas que a leitura e releitura de mundo seja sempre exercitado pelo conjunto dos protagonistas, chamados a também exercitarem continuamente a leitura de mundo, sem prejuízo de ouvir especialistas mais reconhecidos, nesta área.
Não basta ler o mundo, é preciso também reescrevê-lo
Sempre lembrando da importância do contexto em que se dão as relações sociais, importa, de modo conjugado, entender tal exercício em dinâmica interconexão na perspectiva de irmos construindo um mundo alternativo à atual barbárie capitalista. Que passos, então, somos chamados a usar, nesta direção? Um primeiro passo pode ser o de não dissociarmos o exercício crítico da leitura de mundo com o do compromisso de reescrevê-lo. A reescrita das relações sociais atualmente hegemônicas só se torna possível por meio de um constante exercício de compreensão e adequada interpretação das macro relações, atualmente dominantes. Neste sentido, tratamos de prosseguir usando passos que nos permitam ir construindo este horizonte de alternatividade ao modo de produção, de consumo e de gestão societal dominantes. De modo resumido, tratamos de trabalhar sucintamente estes espaços, restringindo-os, por enquanto, a três momentos dinamicamente inter-relacionados. Um primeiro momento diz respeito às nossas tarefas organizativas, isto é, ao nosso compromisso coletivo e individual de investirmos tempo e trabalho contínuos na tarefa de criarmos espaços fecundos desta alternatividade, ou seja, na tarefa de criar e manter, de forma contínua e articulada, núcleos autônomos, coletivos, círculos de cultura, células ou espaços do gênero, de modo a que correspondam a células vivas de grandes potencialidades transformadoras das relações do cotidiano, e para além delas não se trata de nos limitarmos - estamos nos referindo aos sujeitos protagonistas de um novo horizonte alternativo às relações hegemônicas -, de apenas criar associações, de qualquer modo, apenas como instrumentos de estatísticas, ainda que sob a roupagem de espaços transformadores, mas de mantê-los em interação por meio dos seus participantes, mulheres e homens, comprometidos com ousar testemunhar novas relações sociais - econômicas, políticas, culturais, o que significa a continuidade de um compromisso, no âmbito dos núcleos fundados, de trazer à tona, com o protagonismo de todos os seus participantes, dos desafios mais urgentes, que vão das extremas desigualdades sociais e regionais, enfrentando a barbárie da fome, do desemprego, das profundas e crescentes desigualdades sociais de gênero, de etnia, de espacialidade, de caráter geracional, entre outros. Trazer tais desafios para as discussões e deliberações, nestes núcleos, importa uma preciosa atenção ao modo alternativo de organização destes espaços. Não se trata de coletivos ou núcleos em um funcionamento isolado, mas, ao contrário, sempre alimentando outros núcleos e outras instâncias das discussões e deliberações pela base, ali tomadas. São núcleos interconectivos, o que indica também a necessidade de se eleger delegados e delegadas, por algum tempo, com a tarefa de fazer chegar e retornar aos mesmos núcleos, as deliberações ali tomadas, de modo a somar forças com outros núcleos e instâncias, comprometidos com o mesmo projeto social alternativo ao modo de produção, de consumo e de gestão societal dominante.
Outros aspectos pertinentes, com efeito, ao exercício de autonomia frente ao mercado capitalista e ao seu estado, também implica a necessidade de que estes núcleos se organizem a partir de suas próprias iniciativas e automanutenção, lançando mão de arrecadação feita ao conjunto de seus membros, de tal modo que as tarefas organizativa do núcleo sejam financiadas pelos tostões recolhidos pelos seus próprios membros.
Outra tarefa organizativa relevante tem a ver com o compromisso da formação contínua do conjunto de seus membros. A tarefa formativa se conecta dinamicamente com a tarefa organizativa e com os processos de luta no que diz respeito particularmente à tarefa formativa. Cumpre ressaltar alguns de seus pontos mais relevantes, dentre os quais o do exercício ininterrupto da memória histórica dos oprimidos do mundo, do continente, do país, da região, dos locais em que estes núcleos estão inseridos. Trabalhar a memória histórica dos oprimidos significa tomar consciência crítica dos grandes embates e seus respectivos desfechos, conquistas e revezes, a serem coletiva e individualmente trabalhados desde o núcleo. Trata-se de revisitar relevantes acontecimentos protagonizados pelas classes populares, mundo afora, na América Latina, no Brasil, no Nordeste, etc. Ao mesmo tempo, também por meio do recurso a biografias de mulheres e homens que deram seu testemunho revolucionário em sua época, e muito têm a ensinar as novas gerações de militantes aqui, não se trata de pretender fazer uma cópia ou medição mecanicista do que tais militantes de referência - mulheres e homens - tenham realizado, em seu tempo, pois assim o fizeram tomando em conta as condições concretas, o contexto real em que tais embates se produziram. Trata-se, sim de recolher aspectos destas lutas e enfrentamentos que podem e devem inspirar positivamente os militantes, mulheres e homens, de hoje, quanto a sua capacidade de luta, a sua resistência e ao modo valente como enfrentaram aquelas situações. Trata-se, em suma, de recolher os preciosos exemplos de lucidez, de coragem, e solidariedade que tais figuras nos podem passar, hoje, em relação aos desafios de hoje, que não são exatamente os mesmos daquela época.
Com base na tarefa organizativa e na tarefa formativa acima esboçadas levemente, é que assume também importância a capacidade destes protagonistas, mulheres e homens, de ousarem lutar, nas praças e nas ruas, no campo e na cidade, levantando suas bandeiras, sempre priorizando a bandeira principal da busca incessante de construção de uma nova sociedade alternativa à barbárie atual, em busca contínua de superação deste modelo, buscando um novo modo de produção, um novo modo de consumo e um novo modo de gestão societal.
A modo de uma sinopse problematizadora ao cabo destas linhas, cuidamos de levantar algumas questões, a título de uma sinopse provocativa. Sabendo-se que em toda sociedade de classes, sobretudo a de caráter capitalista, as classes dominantes e dirigentes nada fazem para alterar (a não ser em seu próprio proveito) os eixos de organização societal. No Brasil, não é diferente. Então, se não é tarefa das classes dominantes e vigentes, se moverem em relação a mudanças substantivas, a quem - senão as classes populares - cabe a tarefa de lutar por mudanças substantivas da ordem dominante?
Aprendendo com a história e com a memória dos oprimidos de todos os tempos e lugares, o que é tarefa comum dos de baixo, como eles se têm organizado para enfrentar exitosamente este desafio?
Que papel aí joga a tomada de consciência crítica, por parte destes protagonistas? Tem recolhido lições relevantes das lutas passadas, de suas conquistas e revezes, no sentido de aplicá-las como instrumento das mudanças urgentes, no atual contexto histórico?
Que lugar específico e fundamental aí tem ocupado nossas organizações de base, notadamente os movimentos sociais (populares, sindicais, partidários e de outros segmentos)?
No transcurso destas lutas, que tipo de organização se vem demonstrando mais eficaz como base transformadora das relações sociais hegemônicas?
Sem deixarmos de considerar o papel dos grandes acontecimentos históricos, em especial daqueles que indicam o confronto entre a sociedade e o estado, que papel se tem reservado às forças transformadoras? Têm sabido articular adequadamente os confrontos macrossociais - entre sociedade e Estado - com seu protagonismo, no que diz respeito às lutas do cotidiano, em meio às microrrelações?
Que papel tem jogado os núcleos, as pequenas comunidades, os círculos de cultura, as células, quanto as suas potencialidades e eficácia no enfrentamento em defesa e promoção dos interesses dos debaixo e contra os interesses das classes dominantes e dirigentes?
No modo interno de organização desses núcleos, que papel tem sido reservado, mais do que as coordenações e direções, ao conjunto dos membros de base, principalmente no tocante às decisões tomadas?
De que modo a habitual alternância de cargos e funções, desempenhados pelas equipes dirigentes ou de coordenação, têm apontado diferenças qualitativas, quanto ao exercício da autonomia destes núcleos?
De que modos se tem comportado estes núcleos, em sua relação seja com mercado (transnacionais, grandes empresas, etc.), o Estado e seus respectivos aparelhos (executivo, legislativo judiciário, forças de ordem, mídia monopolista)?
Como os protagonistas destas mudanças almejadas se têm conduzido, no exercício da leitura e releitura da realidade social, em suas distintas esferas?
Em que fontes de análise tais núcleos se têm inspirado, no exercício da análise contínua da realidade social?
No transcurso destas frequentes análises da realidade social, quem tem protagonizado normalmente esta leitura: apenas alguns bons especialistas ou o conjunto dos membros da base, chamados, eles também, a protagonizarem a análise objetiva ou menos incompleta da realidade circundante?
Articulada de modo orgânico e dinâmico, como se tem dado a formação - especialmente, a formação política - do conjunto destes protagonistas?Que papel tem sido reservado, no processo formativo, tanto dos dirigentes e coordenadores quanto dos membros de base, que lugar se tem assegurado ao exercício da memória histórica dos oprimidos, seja quanto à contínua revisitação dos grandes feitos históricos, coletivamente protagonizados por estes sujeitos, seja no tocante à leitura atenta a biografias de figuras de referência?
Como se tem assegurado o desempenho e a continuidade dos setores em que os membros se distribuem, para darem conta dos desafios cotidianos?
De que modo o caráter de classe tem sido trabalhado, pelo conjunto dos protagonistas de uma nova sociedade, alternativa à barbárie capitalista, como fio condutor do conjunto de relações econômicas, políticas, culturais e outras, como forma de enfrentamento dos desafios postos?
Nos vários espaços organizativos, formativos, de luta, que lugar se tem assegurado ao exercício de uma mística revolucionária, como fio condutor dos vários elementos componentes deste processo?
De que modo os conselhos populares, as pequenas comunidades, os círculos de cultura, as células, os coletivos têm lidado com a necessidade coletiva e individual de se lidar com as artes seja no plano de sua produção, seja no plano da fruição?
No processo formativo, de modo especial, como se vem lidando com a comunicação de base, por meio de jornais, de boletins, de revistas, de confiança das classes populares?
Ainda no plano da comunicação exercitada no Trabalho de Base, como se tem lidado com os espaços virtuais alternativos?
No campo organizativo, tendo em vista uma constante busca do exercício coletivo e individual da autonomia, que providências têm sido tomadas, no sentido de assegurar o auto financiamento das atividades agendadas?
De que maneira as lutas mais diretas têm sido organicamente alimentadas tanto pelo processo organizativo quanto pelo processo formativo destes protagonistas?
João Pessoa, 29 de setembro de 2020
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