DITADURA ENRUSTIDA - EIS O QUE RESTA
DE ELEIÇÃO FRAUDULENTA, CONSENTIDA
Alder Júlio Ferreira Calado
Pelos dados recentes, resta claro
Subjaz um embuste bem funesto
No que houve, em 13, com os protestos
Do Império maldito tinham o faro
Confiam da massa de “ignaros”
As instâncias do Império, ressentidas
Com o papel do Brasil, como este lida
Tripudia a elite e faz a gesta
Ditadura enrustida - eis o que resta
De eleição fraudulenta, consentida
Mês de junho de 13 vem qual marco
Desde quando o Império reinicia
Seus ataques, com má diplomacia
Na conversa "É o cara" não embarco
Seu serviço secreto é como um charco
Se julgar necessário, é homicida
Pra tomar cafezinho até convida
Espiona chefia, golpe gesta
Ditadura enrustida - eis o que resta
De eleição fraudulenta, consentida
A julgar por critério do Capital
O Petismo não andou fora da curva
Sua canoa não remou em água "turva"
O rentismo obteve lucro abissal
A fatura do agro foi legal
A pobreza extrema, reduzida
O Brasil ganha fama, em sua lida
Ao Império propicia tanta festa
Ditadura enrustida - eis o que resta
De eleição fraudulenta, consentida
Nos países centrais do Ocidente
Amplo esquema de fraude eleitoral
É montado, com o Brasil lhe dando aval
Algoritmos em massa são frequentes
Enganando a milhões de nossa gente
Aliado à Direita carcomida
Bolsonaro dispara na corrida
E a vitória ao PT, seu ódio atesta
Ditadura enrustida - eis o que resta
De eleição fraudulenta, consentida
Registrar vale a pena alguns feitos
Da eleição complicada, a de dezoito
Quando irrompe, violento e afoito
Candidato incapaz, dizendo-se afeito
A romper com o sistema, do seu jeito
Defensor da tortura, homicida
Restaurar ditadura, em sua lida
Mas, a fúria ao PTismo é manifesta
Ditadura enrustida - eis o que resta
De eleição fraudulenta, consentida
Mil denúncias circulam… E a Justiça?
Da Direita refém, vai protelando
E a Extrema vai impondo o seu mando
Aos debates a mídia esteve omissa
E mais ódio ao Lulismo mais atiça
E a ultra, cada vez mais atrevida
À justiça acusa e intimida
E resulta a notícia mais funesta
Ditadura enrustida - eis o que resta
De eleição fraudulenta, consentida
Prosseguia a campanha irregular
Circulando notícias mentirosas
E o lawfare dando ar de sua prosa
Juiz Moro delação a revelar
Contra Lula, em processo singular
Bolsonaro crescendo sem medida
A elite, eufórica, toda unida
Bolsodória, Zema, Witzel fazem a festa
Ditadura enrustida - eis o que resta
De eleição fraudulenta, consentida
Mal começa o governo Bolsonaro
Uma série de escândalos vêm à tona
E a farsa de puro então detona
Laranjal vem primeiro, fica claro
As rachadas da ALERJ despertam o faro
Familícia tem fama retraída
De seu plano real já se duvida
E aumentam os incêndios na floresta
Ditadura enrustida - eis o que resta
De eleição fraudulenta, consentida
Chegam a mais de cinquenta as cobranças
Para a Câmara votar Impedimento
Mas, o chefe da Casa, pouco isento
Acumula os processos, não avança
Vai assim prolongando essa tardança
Quem respalda atitude desmedida?
Para assim proceder em sua lida
Generais estariam por trás desta?
Ditadura enrustida - eis o que resta
De eleição fraudulenta, consentida
Qual é mesmo a função do militar?
Segurança e defesa da Nação
Aos milhares, porém, ocuparão
Na saúde, inclusive, nada exemplar
O que leva a Nação a protestar
Nesta crise epidêmica desmedida
Um Ministro não médico é quem lida
Desdenhando do povo que protesta
Ditadura enrustida - eis o que resta
De eleição fraudulenta, consentida
Defender a Amazônia é certamente
Um dever que se estende ao militar
Prevenir, combater e evitar
Invasões e incêndios tão frequentes
Que perturbam a paz de nossa gente
Garimpeiros, grileiros em investidas
Desrespeitam a gente oprimida
Restam impunes por ações tão desonestas
Ditadura enrustida - eis o que resta
De eleição fraudulenta, consentida
Reverter tal contexto incumbe a nós
Conhecendo os limites da empreitada
A história trazendo anotada
Aos de baixo somando nossa voz
Venceremos contexto tão atroz
Nos juntando às massas excluídas
Que, em setembro, de novo eeunidas
Gritar forte: o sistema já não presta
Ditadura enrustida - eis o que resta
De eleição fraudulenta, consentida
No trabalho de base permanente
Muitos pontos da agenda a enfrentar
Um se prende ao problema militar
É preciso bem tê-lo à nossa frente
Discutindo e mudá-lo amplamente
Aos civis submetendo a sua lida
Seu caráter, currículo, sua vida
Da Nação, servidora, não sua mestra
Ditadura enrustida - eis o que resta
De eleição fraudulenta, consentida
João Pessoa, 29 de agosto de 2020
DITADURA ENRUSTIDA - EIS O QUE RESTA
DE ELEIÇÃO FRAUDULENTA, CONSENTIDA
Alder Júlio Ferreira Calado
Pelos dados recentes, resta claro
Subjaz um embuste bem funesto
No que houve, em 13, com os protestos
Do Império maldito tinham o faro
Confiam da massa de “ignaros”
As instâncias do Império, ressentidas
Com o papel do Brasil, como este lida
Tripudia a elite e faz a gesta
Ditadura enrustida - eis o que resta
De eleição fraudulenta, consentida
Mês de junho de 13 vem qual marco
Desde quando o Império reinicia
Seus ataques, com má diplomacia
Na conversa "É o cara" não embarco
Seu serviço secreto é como um charco
Se julgar necessário, é homicida
Pra tomar cafezinho até convida
Espiona chefia, golpe gesta
Ditadura enrustida - eis o que resta
De eleição fraudulenta, consentida
A julgar por critério do Capital
O Petismo não andou fora da curva
Sua canoa não remou em água "turva"
O rentismo obteve lucro abissal
A fatura do agro foi legal
A pobreza extrema, reduzida
O Brasil ganha fama, em sua lida
Ao Império propicia tanta festa
Ditadura enrustida - eis o que resta
De eleição fraudulenta, consentida
Nos países centrais do Ocidente
Amplo esquema de fraude eleitoral
É montado, com o Brasil lhe dando aval
Algoritmos em massa são frequentes
Enganando a milhões de nossa gente
Aliado à Direita carcomida
Bolsonaro dispara na corrida
E a vitória ao PT, seu ódio atesta
Ditadura enrustida - eis o que resta
De eleição fraudulenta, consentida
Registrar vale a pena alguns feitos
Da eleição complicada, a de dezoito
Quando irrompe, violento e afoito
Candidato incapaz, dizendo-se afeito
A romper com o sistema, do seu jeito
Defensor da tortura, homicida
Restaurar ditadura, em sua lida
Mas, a fúria ao PTismo é manifesta
Ditadura enrustida - eis o que resta
De eleição fraudulenta, consentida
Mil denúncias circulam… E a Justiça?
Da Direita refém, vai protelando
E a Extrema vai impondo o seu mando
Aos debates a mídia esteve omissa
E mais ódio ao Lulismo mais atiça
E a ultra, cada vez mais atrevida
À justiça acusa e intimida
E resulta a notícia mais funesta
Ditadura enrustida - eis o que resta
De eleição fraudulenta, consentida
Prosseguia a campanha irregular
Circulando notícias mentirosas
E o lawfare dando ar de sua prosa
Juiz Moro delação a revelar
Contra Lula, em processo singular
Bolsonaro crescendo sem medida
A elite, eufórica, toda unida
Bolsodória, Zema, Witzel fazem a festa
Ditadura enrustida - eis o que resta
De eleição fraudulenta, consentida
Mal começa o governo Bolsonaro
Uma série de escândalos vêm à tona
E a farsa de puro então detona
Laranjal vem primeiro, fica claro
As rachadas da ALERJ despertam o faro
Familícia tem fama retraída
De seu plano real já se duvida
E aumentam os incêndios na floresta
Ditadura enrustida - eis o que resta
De eleição fraudulenta, consentida
Chegam a mais de cinquenta as cobranças
Para a Câmara votar Impedimento
Mas, o chefe da Casa, pouco isento
Acumula os processos, não avança
Vai assim prolongando essa tardança
Quem respalda atitude desmedida?
Para assim proceder em sua lida
Generais estariam por trás desta?
Ditadura enrustida - eis o que resta
De eleição fraudulenta, consentida
Qual é mesmo a função do militar?
Segurança e defesa da Nação
Aos milhares, porém, ocuparão
Na saúde, inclusive, nada exemplar
O que leva a Nação a protestar
Nesta crise epidêmica desmedida
Um Ministro não médico é quem lida
Desdenhando do povo que protesta
Ditadura enrustida - eis o que resta
De eleição fraudulenta, consentida
Defender a Amazônia é certamente
Um dever que se estende ao militar
Prevenir, combater e evitar
Invasões e incêndios tão frequentes
Que perturbam a paz de nossa gente
Garimpeiros, grileiros em investidas
Desrespeitam a gente oprimida
Restam impunes por ações tão desonestas
Ditadura enrustida - eis o que resta
De eleição fraudulenta, consentida
Reverter tal contexto incumbe a nós
Conhecendo os limites da empreitada
A história trazendo anotada
Aos de baixo somando nossa voz
Venceremos contexto tão atroz
Nos juntando às massas excluídas
Que, em setembro, de novo eeunidas
Gritar forte: o sistema já não presta
Ditadura enrustida - eis o que resta
De eleição fraudulenta, consentida
No trabalho de base permanente
Muitos pontos da agenda a enfrentar
Um se prende ao problema militar
É preciso bem tê-lo à nossa frente
Discutindo e mudá-lo amplamente
Aos civis submetendo a sua lida
Seu caráter, currículo, sua vida
Da Nação, servidora, não sua mestra
Ditadura enrustida - eis o que resta
De eleição fraudulenta, consentida
João Pessoa, 29 de agosto de 2020
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