Traços da Mãe África: Em busca de nossas raízes XIV
Alder Júlio Ferreira Calado
Aqui tratamos de retomar algo que iniciamos no número anterior de ABIBIMAN, acerca de SAMIR AMIN, este filho da Mãe África que tem honrado a condição humana, com sua relevante contribuição de economista, historiador e escritor a serviço da causa libertária dos oprimidos, nos quatro cantos do mundo.
Nascido no Egito, há 74 anos, a trajetória de AMIN tem se revelado de uma densidade notável, pela qualidade de sua militância e pela sua contribuição de pensador. Além dos livros já destacados anteriormente, traduzidos aliás para vários idiomas, passamos a sublinhar outros textos seus, produzidos nessas últimas décadas. Os títulos quase sempre aparecem em Inglês e em Francês. Eis uma lista dos principais.
- O Império do Caos (L Empire du chaos. Paris: Ed. L'Harmattan, 1991);
- Imperialismo e Subdesenvolvimento na África (Impérialsme et sous-développement en Afrique. Paris: Anthropos, 1988);
- O Capitalismo na era da Globalização (Capitalism in the age of Globalization. St. Martin's Press, 1986);
- O fracasso do Desenvolvimento na África e no Terceiro Mundo: uma anáfise política (La failite du développment en Afrique et dans le tiers monde: une analyse, Paris: L'Harmattan, 1989);
- Por um Mundo Multipolar (Towards a polycentric World. St. Martin's Press, 1990);
- Economia e Sociedade no Benin (Économie et société au Bénin Paris: L Harmattan, 2000);
- O Senegal às portas do Terceiro Milênio (Le Sénégal à la veille du troisiême milênaire. Paris: L'Hermattan, 2000);
- Após Seattle: por uma construção cidadã do mundo (Aprés Seattle: pour une consIruction citoyenne du monde.Paris: Sylepse, 2001;
- Crítica do Capitalismo (Critique du Capitalisme. Paris: PUF, 2002;
- A Globalização da Resistência (Mondialisation des résistences: état des luttes, Paris: L'Harmattan, 2002.
- África: a volta da exclusão programada (Afríque: |'exclusion Programmée en renaissance. París: Maisonneuve et Larose, 2005.
Uma rápida e incompleta lista dos principais textos recentes de AMIN, sem incluir uma enorme série de artigos seus, pode nos sugerir uma idéia de quais são suas principais teses, bem como de sua coerente evolução como intelectual orgânico das classes populares. Fato raro, nesses tempos de “Esqueçam o que escrevi...”
João Pessoa, dezembro de 2005.
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