quarta-feira, 14 de setembro de 2016

A arte de escolher, em busca de uma vida plena: ressonâncias no chão do cotidiano

“Escolhe, pois, a vida, para que vivas, tu e tua descendência.” (Dt 30, 19)
O cotidiano também pode ser concebido como uma oficina de tecelaem, cujos múltiplos e diversificados fios nos desafiam e nos instigam a criatividade, uma vez que, para a tessitura dos mesmos fios, nos provoca, nos convoca a fazer escolhas, a decidir. Escolhas cujo desfecho, embora não possamos antever, em detalhes, dele podemos ter alguns traços, cores e formas, à medida que nos empenhamos em seu processo. Não caminhamos, assim, às cegas, no processo de nossa existência. Seres vocacionados à Liberdade, isto é, a uma vida em busca de plenitude, a que nos instiga o processo de humanização, vamos tateando por mil veredas, que ora nos aproximam, ora nos distanciam consideravelmente do horizonte perseguido. A despeito das seguidas incertezas e enigmas que acarretam, não raramente, dissabores, desencontros e decepções, não cansamos de rever e ajustar nossos passos, reacendendo nosso horizonte de plenitude, e retificando escolhas desastradas. Por vezes, tão frequentemente nestas nos flagramos, que – ao menos por um instante – sentimo-nos desencorajados a retomar as boas escolhas, até porque, no mais recôndito de nossa consciência e do nosso coração, onde habita o Sopro de Vida Plena, somos capazes de averiguar as más veredas e retomar os caminhos compatíveis com o nosso sonho mais pleno de Liberdade, e “ubi Libertas, ibi Spiritus” (“Onde houver Liberdade, aí se encontra o Espírito”).
Nessa busca INCESSANTE, no entanto, e nessas idas e vindas, nesses altos e baixos (dados nosso inacabamento e nossos limites), nunca deixam de pairar sobre nós, dentro de nós e ao nosso redor, incontáveis sinais que a vida nos oferece, e que, desde que por nós captados e, interpretados adequadamente e, sobretudo, tomados a sério, representam valiosíssimas ocasiões de (re)orientação do nosso sentir-pensar-querer-agir. Aqui, convém sublinhar, com muita força, que nunca nos quedamos completamente desprovidos de uma luz – um fiozinho de luz que seja – para discernir as ocasiões-limite, nem nunca somos movidos, de forma determinista, por supostas forças cegas do destino. Estas, com frequência, nos servem de frágeis “álibis” que, mais cedo ou mais tarde, se desmontam e se desfazem, como névoa, à chegada do Sol. A duras penas, vamos aprendendo que só a verdade liberta, só a verdade é revolucionária. De pouco ou de nada valem nossas máscaras, a nos remeterem àquela imagem do gato escondido, que deixa à vista a ponta do rabo.
Nessa marcha incessante em busca da Liberdade, que veredas nos favorecem e que veredas nos distanciam deste horizonte? Comecemos pontuando o segundo aspecto.
Que práticas nos distanciam do horizonte da Liberdade?
Incontáveis, sabemos, são as veredas que conduzem à Liberdade, a uma vida em permanente busca de plenitude. Tal multiplicidade de caminhos, porém, não anula a incidência de más escolhas ou de opções equivocadas que, em vez de conduzirem ao horizonte desejado, induzem, antes, ao seu contrário. Parece útil, de passagem, assinalar algumas dessas veredas equivocadas.
– “Liberdade é fazer o que quero” – Quem de nós já não experimentou isto? E já não teve a sensação enganosa de se ter dado bem? E quantos não acabam reeditando tais vias de sedução? As (auto)justificativas se multiplicam: “As coisas são assim mesmo: temos mais é que aproveitá-las”; “Por que não aproveitar o momento?”; “A vida é assim mesmo”… Mesmo sabendo que tais escolhas tendem, não raramente, a cristalizar-se, até a banalizar-se, vale sempre a pena problematizar tal situação, por meio de alguns questionamentos, do tipo:
– Esta escolha só tem beneficiários, ou implica ofensa a pessoas ou a grupos?
– Se acarreta problema para outrem, como justificar a pertinência ética da escolha?
– Ainda que esta tenha sido uma opção frequente, isto quer dizer perpétua, ou é possível rever tal opção, por meio de critérios saudáveis à busca de uma vida em plenitude?
– Ainda que meu sentir, meu pensar, meu querer, meu agir tenham sido assim habitualmente, isto quer dizer que eu não posso mudar? E mudar para ser uma pessoa mais livre, mais feliz, mais solidária, mais servidora e, no caso de pessoas de fé cristã, mais fiéis aos valores do Reino de Deus e Sua justiça?
Que veredas e práticas se mostram indutoras e consequentes com um horizonte de Liberdade?
Na imensa diversidade de caminhos que o Espírito de Liberdade tem suscitado e segue suscitando nas pessoas e nos grupos, sinceramente comprometidos com um horizonte de vida em plenitude, aqui nos restringimos a assinalar levemente apenas algumas dessas infinitas possibilidades:
– Pessoas e grupos em estado de busca de vida plena, conduzidos pelo Espírito de Liberdade – Comecemos lembrando duas coisas. Isto não é algo que se situe apenas num futuro longínquo: ainda que de modo molecular, isto já anda acontecendo, em tantos lugares deste mundo de Deus, também entre nós. Isto não implica apenas pessoas com fé confessional: “O Espírito sopra onde quer”…
Tal estado de busca faz-se presente em alguém (pessoal ou coletivo) que não se deixa fazer refém da rotina do cotidiano. Sem prejuízo de cumprir sua dinâmica, ousa e consegue respirar e ir além de suas amarras. Em inumeráveis ocasiões, mostra-se capaz de romper com tais amarras, sempre movido pela paixão de servir, em especial às pessoas e grupos mais necessitados de tal solidariedade. Às vezes, isto se dá em âmbito pessoal; outras vezes, no plano comunitário. Exercitar permanentemente esse estado de busca implica deixar-se abrir generosamente aos apelos do Espírito de Liberdade. Implica MOVIMENTAR OU DIVERSIFICAR A ROTINA! Torná-la frutuosa: “A árvore se conhece pelos seus frutos”! Isto também implica empenho em criatividade, em fazer o novo ir acontecendo. Fazer brotar novas relações, relações alternativas ao modelo mercantilista, consumista, refém de modas que pouco ou nada têm de humanizadoras, tal como se dá na frenética corrida de aquisição de produtos da moda, inclusive no figurino estético hegemônico, expressão de atitudes profundamente esquizofrênicas, em que o que importa não é ser o que se é, mas aparentar, parecer, agradar ao gosto estético de outros…
Criar, desde o chão do cotidiano, implica investir mais e mais em atitudes inovadoras, desde nós: ousar fazer o que antes nos parecia impossível; acreditar nos projetos humanizadores e, portanto, a cada dia, a cada momento, dando passos concretos nessa direção; ousando ensaiar uma reviravolta em nossa rotina, liberando-nos das amarras do dia-a-dia, cuja superação está ao nosso alcance. Quantas coisas há, cujo controle está efetivamente ao nosso alcance! Por outro lado, quanto tempo (e outas coisas…) desperdiçamos, no dia-a-dia. Um tempo que nos daria MUITO MAIS ALEGRIAS E REALIZAÇÃO!
Nâo basta falar-se em criatividade, como se fora uma panaceia. Há criatividade, bem o sabemos, para todos os gostos… Importa, sim, explicitar o sentido da criatividade, de que falamos. Trata-se de uma criatividade que se mostre alternativa ao modelo vigente, isto é, cujos passos e iniciativas se revelem como um antídoto ao atual sistema mercantil totalitário, em seus múltiplos e complexos traços. Trata-se, também, de um empenho inventivo que se revele consistente e em constante estado de busca, portanto incessante. Vale lembrar uma lição que extraímos das grandes invenções e descobertas, inclusive no universo científico-tecnológico. É praxe exaltar-se a notícia de cada grande invenção, de cada grande descoberta. Nada a objetar. Bem rara, contudo, é a divulgação de como se deu cada uma delas. Muito poucos ficam sabendo de relato do processo de cada uma delas. Pouca gente sabe ou se lembra de que, o dia “D” da constatação definitiva de cada invenção ou descoberta é sempre precedida de incontáveis testes, o que implica necessariamente uma sucessão de prévios insucessos, sem os quais os respectivos protagonistas não teriam qualquer êxito. O erro faz parte do processo: “Errando díscitur”! Aqui, como em tantas outras experiências existenciais, é preciso fazer justiça à pedagogia do erro! Há uma expressão emblemática, a este respeito, até no âmbito litúrgico, que se vivencia na vigília pascal, mais precisamente no Precôno Pascal. Refiro-me à expressão “Ó feliz culpa!” No universo da Cultura, não há como deixarmos de ser animais aprendentes. O Universo, o mundo, a história, a rua, a própria natureza – tudo se torna espaço de aprendizagem ininterrupta, sem o que não nos tornamos gente. Somos seres aprendentes. Múltiplos e incessantes são nossos aprendizados. Aprendizados de variado grau de complexidade. Há coisas que aprendemos pela simples experiência de vida – um aprendizado a olho nu, digamos. Outras vezes, dada a complexidade de outras realidades, já não basta o aprendizado espontaneísta, a olho nu. Um exemplo bem ilustrativo é a realidade social. Esta não aprendemos razoavelmente, a não ser que disponhamos de lentes especiais, de que armemos nossos olhos, dotando-os de lentes especiais, que nos permitam alargar nossa visão crítica, de modo a romper o espesso véu ideológico que a encobre, ou que, graças aos mecanismos midiáticos e publicitários sob seu controle, dela apenas faz aparecer a mesma realidade apenas sob os ângulos que lhe interessam. Tal exemplo ilustrativo não esgota, por certo – longe disso! – a caracterização da natureza complexa da realidade social. Tal é seu grau de complexidade, que aspectos importantes da mesma chegam a escapar à compreensão até de quem dela busca aproximar-se mais de perto. Por outro lado, esta característica, em vez de desencorajar quem a busque compreender mais objetivamente, suscita, antes, o dever de um cultivo adequado do seu necessário acompanhamento, afinal vai melhor apreendê-la, compreendê-la, quem dela mais adequadamente se aproximar com os instrumentos adequados. É justamente aqui que vai incidir um ponto-chave para uma leitura menos imprecisa da mesma realidade. Referimo-nos ao processo de formação contínua de cidadãos e cidadãs, enquanto seres humanos, enquanto Gente.
Quando nos atemos à sucessão de equívocos cometidos, em especial nas últimas décadas, pelas forças sociais historicamente protagonistas de mudança social, verificamos que, entre os fatores aí presentes, se acha o abandono ou o declinante investimento em seu processo formativo contínuo, tanto de suas respectivas bases, quanto de seus dirigentes, com o compromisso inclusive de não cessarem de aprimorar tal processo, em função de um exitoso enfrentamento dos desafios – velhos e novos – com os quais se confrontam. Convém, então, perguntar-se: de que tipo de formação se trata? Por mais reconhecimento que devemos devotar ao processo de formação escolar, pela qual tanta gente passa parte de sua vida, importa assinalar dois pontos fundamentais: primeiro, tal processo não se apresenta contínuo: é passageiro, tem duração limitada. Depois, e principalmente, deve-se sublinhar que a formação escolar – seja quanto ao sistema de ensino público, seja quanto ao sistema privado de ensio – é sempre controlado pelo Estado que, como se sabe, constitui um dos pilares fundamentais do sistema capitalista. Seria, no mínimo, estranho esperar-se que o Estado se disponha como tarefa, mudar o modelo de sociedade hegemônico… A formação escolar privilegia ou até se ocupa exclusivamente de atender às demandas do Mercado: “educar para o Mercado”… Ainda quando investe parte do seu tempo e do seu esforço em recobrar a memória de temas importantes, cuida especialmente de orientar seus educandos e educandas em direção a uma postura de acomodação ao “status quo”. E, excepcionalmente, quando é gerido por segmentos populares com verdadeiro propósito de mudança do modelo vigente, quase sempre encontra oposição decisiva a tais segmentos, a ponto de promover seu desmonte, seja por força da Lei, seja por meios violentos.
Então, não sendo a formação escolar o espaço adequado para operar-se um processo contínuo de formação característicos das forças protagonistas de mudanças alternativas ao modelo vigente, de que processo se trata, então?
Primeiro, convém sublinhar o caráter ininterrupto deste processo formativo: estende-se por todo o curso da existência dos respectivos sujeitos deste processo formativo. Em segundo lugar, importa lembrar que isto não é tudo, isto é, não basta que seja contínuo. É preciso também tratar-se de uma proposta formativa integral, ou seja, que se atenha, de um lado, aos mais diversos aspectos do processo de humanização (econômico, político, cultural, de modo a comportar as mais variadas dimensões (cósmica, ecológica, mística, subjetiva, de relações de gênero, étnicas, geracionais, artístico-culturais, lúdicas, de espacialidade, lúdica, etc., etc.), e, de outro lado, ao conjunto dos seres humanos. Por mais complicado que nos pareça, o certo é que tais dimensões podem ou não devem ser enfrentadas isoladamente ou de forma “etapista” (uma após outra), mas, antes, precisam ser vivenciadas de modo dinamicamente articulado, como uma complexa malha composta por múltiplos fios a serem adequadamente costurados. Sem prejuízo de tal articulação, cada uma das dimensões aqui destacadas (e outras ainda) demanda uma compreensão singular da parte dos sujeitos protagonistas desse processo. Não é o caso de enfrentar aqui tal tarefa. Em várias ocasiões anteriores, de algumas delas já nos ocupamos (cf. http://consciencia.net/author/alder/)
Aqui nos limitamos apenas a lembrar a importância desta incursão reflexiva. Com efeito, como trabalhar, por exemplo, a dimensão mística, sem conectá-la, de algum modo, com cada uma das outras dimensões mencionadas, e com o seu conjunto? Isto, aliás, além de demandar uma compreensão adequada do(s) sentido(os) da mística e cada uma das demais dimensões, também implica – e sobretudo! – o compromisso de ensaiar, no chão do aia-a-dia, uma vivência integrada de tais dimensões. De algumas décadas parfa cá, tal vem sendo a importância que tenho atribuído às relações do dia-a-dia, que, num artigo publicado em meados dos anos 90, cheguei a afirmar algo assim: “Dize-me qual é a qualidade do teu cotidiano, que te direi o tipo de sociedade que sonhas construir.” Em que pesem todas as nossas limitações (pessoais e coletivas), somos chamados a vivenciar uma experiência processual de humanização de plenitude, e, aí, ainda que não alcancemos, somos chamados a fazer nossa parte, a tentar incessantemente…
Esse conjunto de condições requer o espaço do cotidiano como ambiência necessária para a concretização desse processo – na dose que está ao nosso alcance, é claro -, ainda que de modo molecular, progressivo, processual, relativo, limitado, marcado pela provisoriedade, mas de todos os modos, em curso, em se fazendo, “hic et nunc”. Nesse sentido, parece adequado recorrer-se a algumas imagens, com propósito didático. Uma delas tem a ver com o compromisso reiterado de incessante busca de, na medida do possível, irmos materializando tais condições, no chão do dia-a-dia, seja ensaiando uma rotina criativa, diversificada, na qual ousemos por em prática, de modo concatenado, a experiência eixistencial de tais dimensões, seja por meio de contínuo reexame do nosso quefazer, o que implica uma o exercício contínuo de crítica e autocrítica, fazendo, por exemplo, uma sociologia de nossa agenda, tanto no plano pessoal, quanto no plano coletivo.
Resulta supérfluo lembrar que estamos diante de uma agenda que abarca (e chega a ir além de, por meio das novas gerações) toda a nossa existência. Cada sujeito (pessoal ou coletivo), a partir de sua realidade concreta, de sua ambiência singular, vai forjando as condições, o ritmo, os procedimentos, a frequência, a dinâmica temática a ser priorizada, propícias para o desenrolar de tal processo. Há, por exemplo, quem possa preferir experimentar vivenciá-lo, por meio de uma articulação futuro-passado-presente, em que um primeiro esforço orienta-se em direção ao que se deseja alcançar (dimensão da Esperança, da Utopia ou algo do gênero); em função desse horizonte, cuida-se de examinar múltiplas trilhas percorridas pela humanidade, pelos povos mais diversos, espalhados pelo mundo, e também por pessoas tomadas como referências, graças à densidade de sua contribuição, em vários campos (Memória histórica + os clássicos), e, considerando os dois planos precedentes (futuro e passado), examina-se, no chão do dia-a-dia, com seus velhos e novos desafios, que lições podem ser recolhidas do passado – considerando o horizonte que se almeja alcançar -, em função de um exitoso enfrentamento dos velhos e novos desafios (dimensão da Práxis)… Esforço que se dá sempre, cumpre lembrar, dentro da consciência do nosso inacabamento, dos nossos limites, e, por isso mesmo, sendo permanentemente instigados a enfrenta-los e a buscar superá-los, confiantes em nossos bons combates (“bons” combates, sim, porque nem toda briga vale a pena “comprar”)…
Na busca cotidiana (pessoal e coletiva) de exercício da Práxis, cuida-se de atentar, com a coerência possível, a uma rede de aspectos concernentes à postura ética de tais sujeitos. Dentre estes, podem ser destacos, por exemplo: o esforço de aprimoramento progressivo da capacidade perceptiva (conscientes de nosso inacabamento e limites, o desafio é buscar dar sempre um passo adiante, no esforço ininterrupto de chegar mais perto da realidade sabidamente complexa, tentando examinar seus mais distintos aspectos (aqui buscando seguir a recomendação paulina, de buscar examinar todas as coisas, com o propósito de se reter o que for apropriado: investir incessantemente no aprimoramento de nossa capacidade perceptiva, procurando ver, ouvir, sentir, intuir, querer sempre melhor hoje do que ontem, e amanã, melhor do que hoje; dentro do possível, atentar para a desejável coerência de escritos, análises e posturas de hoje em relação a escritos, análises e posturas de há dez, vinte, trinta anos…; o esforço incansável de controlar nossa espantadora tendência ao seletivismo; firme disposição interior do exercício relativamente equilibrado entre o exercício da crítica e da autocrítica; a capacidade de se render à verdade, ainda quando estejam em jogo graves deslizes éticos de pessoas ou grupos do mesmo lado político-ideológico, tendo em vista que toda adesão incondicional a posições humanas acaba descambando num ato de imoralidade; entre outros aspectos.
Trata-se, em resumo, de ousar ensaiar passos concretos, moleculares que sejam, na perspectiva de irmos ousando um novo modo de produção, um novo modo de consumo e um novo modo de gestão societal. Gigantesca tarefa, de um lado, ao nosso alcance, seja no plano coletivo, seja no plano pessoal, que passa, sim, pelo exercício de boas escolhas, desde o chão do cotidiano, em busca de uma vida de plenitude, para os humanos e toda a comunidade dos viventes.

Olinda, 27 de agosto de 2016.

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