quarta-feira, 14 de setembro de 2016

Por uma Igreja pobre, discípula-missionária do Reinado de Deus, a serviço do Planeta e da Humanidade

Amigos, Amigas! Ao expressar-lhes meus votos de um 2016 de esperança e de incessantes buscas, na perspectiva do Reino de Deus e Sua justiça e misericórdia, julguei mais apropriado propor-lhes esse vídeo emblematicamente intitulado “Do Pacto das Catacumbas a Francisco”, apresentando densos depoimentos de alguns protagonistas e signatários do referido Pacto: Dom José Maria Pires, Dom Fragoso, Dom Adriano Hypólito, Dom Waldir Calheiros, Dom Pedro Casaldáliga, entre outros.
Observem que, pela própria fala de alguns deles (por ex., Dom Fragoso, Dom Pedro Casaldáliga…), fica claro não tratar-se de mero culto ao passado (saudosismo), mas, a partir dessa rememoração, sentem-se impregnados do desejo de mudanças estruturais na Igreja Católica, retomando e indo além do legado do Concílio Vaticano II.
Mudanças em busca das quais dezenas de movimentos e organizações eclesiais, em tantos países e regiões, vêm se lançando, com profundo empenho, dentre as quais podemos destacar:
– que todos sejamos capazes de vencer a tentação de nos apropriarmos do Espírito Santo, que “sopra onde quer”, já não sendo mais admissível que apenas uma minúscula porção do Povo de Deus pretenda o monopólio ou a exclusividade da interpretação da ação do Espírito Santo no mundo e na(s) Igreja(s);
– que, desde os pastores, cuidemos de cultivar um estilo simples de vida, que supõe a superação de uma mentalidade principesca ainda forte, em setores clericais (sem excluir outros setores);
– criação de mecanismos que assegurem a participação do Povo de Deus nas decisões, nas distintas instâncias eclesiais;
– participação das mulheres – que formam, aliás, a maioria dos membros da Igreja Católica – nas decisões, em suas diferentes instâncias;
– na perspectiva tantas vezes apontada pelo Papa Francisco, sejam acolhidos, sem discriminação, católicos divorciados e com segunda união, bem como católicos e católicas homoafetivos, em paz com suas consciências;
– sejam acolhidos, de volta ao exercício pleno de sua vocação/missão presbiteral, padres afastados do seu ministério, em razão de sua opção legítima pelo Sacramento do Matrimônio;
– que a indicação de novos bispos ou de transferências conte com a legítima participação da respectiva comunidade;
– que, a exemplo do Bispo de Roma, façamos nossas as grandes prioridades do Planeta e da Humanidade.
Eis apenas alguns pontos da pauta de mudanças encampada por vários movimentos e organizações eclesiais, às quais somos chamados a estar atentos e solícitos.
Eis o “link” de acesso ao referido vídeo:
Com vocês, na esperança e na ação.

Fraternalmente.

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