Ao assistir a uma certa emissão da Globo News, fiquei fascinado pela criativa vinheta (ver “link” abaixo) que destacava a “vitalidade da informação”, para o que importa exercitar critérios judiciosos, associando aos critérios que balizam a qualidade da água. Que tal conferir?
Passado o fascínio inicial, e pensando nos desafios do processo formativo coletivo e pessoal, numa perspectiva de alternatividade, vêm-me ao espírito algumas perguntas que me fiz, e que compartilho:
– Não há negar que o bem informar-nos constitui um passo fundamental em nosso processo formativo como Gente. Isto dito e reconhecido, para uma formação alternativa ao modelo vigente, bastaria apropriar-nos de uma informação de qualidade?
– A mera assimilação de um bom conhecimento (informação, dimensão cognitiva), descolada do cotidiano esforço de bem sentir (dimensão afetiva), de bem querer (dimensão volitiva) e de bem fazer (dimensão práxica), na perspectiva também sustentada por Ivandro da Costa Sales, nos leva a quê?
– Quantas pessoas conhecemos (sem também nos eximirmos), nos distintos espaços que protagonizamos, detentoras de conhecimentos preciosos, mas cuja prática chega, não raro, a assustar?
– Em recente leitura e reflexão do cap. IV (“A Reforma e a Palavra”), do livro de Comblin, “A Força da Palavra”, ele lembrava as terríveis consequências do grave equívoco do racionalismo assumido pelos Reformadores (protestantes e católicos), ao acentuarem unilateralmente a dimensão cognitiva (“basta conhecer a doutrina”…), de modo desconectado das demais dimensões do processo de humanização.
No momento em que alguns movimentos sociais e pastorais sociais acenam para um investimento mais sério no processo formativo de seus membros, não será oportuno refletir melhor sobre qual formação nos interessa?
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