Sentido e objetivos das Jornadas Comunitárias
Como fruto da avaliação da II Semana Teológica Pe. José Comblin/2012, por ocasião das reuniões mensais dos nossos Grupos-parceiros (Kairós, Grupo Igreja dos Pobres, ANPB, PO, MTC, JOC, JUFRA, MCP, CEBI, CELEBRA…), no auditório das Paulinas, foi proposta e acolhida a realização de Jornadas Teológicas ou Jornadas Comunitárias, junto com comunidades do campo e da periferia urbana, como forma de construirmos juntos, ao longo do ano – e a partir do chão de nossa realidade, a III SEMANA TEOLÓGICA Pe. JOSÉ COMBLIN.
Nessas Jornadas Comunitárias, trataríamos mais de ouvir, de dialogar com essas comunidades, sobre suas inquietações e desafios, suas experiências de formação e outras, a partir do que pudéssemos ir construindo, não apenas o temário das Semanas Teológicas, mas também o formato de sua organização.
No início de junho, tivemos a alegria de vivenciar, junto com as comunidades da região de Café do Vento (Sobrado – PB) uma primeira e frutuosa experiência dessas Jornadas.
Nossa mais recente Jornada Comunitária deu-se junto à Comunidade do Alto das Populares, em Santa Rita – PB, como a materialização do compromisso assumido pelos membros de vários Grupos-parceiros da organização das Semanas Teológicas Pe. José Coblin, cuja terceira edição deve ocorrer em outubro próximo (dias 22, 23 e 24/10/2013), na UFPB, em João Pessoa. O formato e a temática dessas Semanas Teológicas são construídas em mutirão com essas comunidades do campo e da cidade.
I – Resumo da Jornada Comunitária em Antas do Sono (“Café do Vento”)
Antes da Jornada de Santa Rita (no Alto das Populares), tivemos a Jornada em Sobrado (Café do Vento), em junho, da qual participaram cerca de 25 pessoas vindas de vários recantos daquela redondeza (Café do Vento, Antas do Sono, Barra de Antas, Riachão do Poço, São Miguel de Taipu, etc.) e outras pertencentes a diferentes Grupos (Kairós, Grupo Igreja dos Pobres, Movimento das Comunidades Populares).
Naquela ocasião, após as saudações iniciais das pessoas que iam chegando, todas eram convidadas a tomar um café carinhosamente preparado pela comunidade local. Após termos tido o momento da Oração, as pessoas participantes foram convidadas a se apresentarem (nome, de que comunidade, o que fazem…). Em seguida, foram lembrados os objetivos da Jornada: confraternização e troca de experiências de distintos Grupos e Comunidades, avaliar as várias experiências formativas dos últimos anos (Curso Básico da Árvore, Cristologia, História da Igreja, Celebraçao), bem domo contribuir para a organização da III SEMANA TEOLÓGICA Pe. JOSÉ COMBLIN.
Em se tratando de uma jornada dos nossos grupos com as comunidades rurais, e considerando o empenho da Comunidade de Barra de Antas (onde fica o Memorial das Ligas Camponesas da Paraíba) de fundar uma Escola agrícola, foi proposta a exibição de um DVD que relata a frutuosa experiência pedagógica e sócio-ambiental da Escola Família Agrícola Dom Fragoso, no município de Independência, Diocese de Crateús – CE, onde despontam, com mais força, aspectos tais como:
– a ênfase numa educação contextualizada, vivida a partir das condições concretas da região;
– a vivência de uma pedagogia da alternância, cujos protagonistas (jovens da região, monitores e monitoras, famílias e comunidades da região) alternam tempos de trabalho formativo na EFA e tempos de trabalho formativo em suas respectivas comunidades, com esta compartilhando os saberes aprendidos);
– consciência crítica da realidade e compromisso sócio-ambiental;
aprendizado e prática de uma
aprendizado e prática de uma
– empenho numa formação integral e contínua, vivida numa dimensão sócio-transformadora, pelo exercício de uma Cidadania ativa, numa perspectiva de autonomia e emancipação protagonizada pelos sujeitos interagentes (Estudantes-Monitores-Famílias-Comunidade);
– trabalhos baseados nos princípios agroecológicos (múltiplas e interagentes unidades de trabalho; respeito às condições de convivência com o Semiárido…).
Feita a exibição do DVD sobre a EFA Dom Fragoso, o plenário dos participantes foi distribuído em três grupos, com o objetivo de debater em torno de duas questões-chave:
1) O que de comum pode-se encontrar nas experiências relatadas (inclusive a relatada no vídeo)?
2) O quê dessas experiências comuns priorizar daqui para frente?
Após o almoço, na retomada dos trabalhos, foram socializados os resultados das discussões dos grupos, que podem ser resumidas nos seguintes pontos:
Primeira pergunta – Com relação à primeira questão, foram contemplados muitos aspectos comuns identificados pelos três grupos. Em verdade, um extenso leque de pontos comuns. Uma forma possível de resumir esses pontos é agrupá-los em três palavras-chave:
1) uma paixão comum pelo Reino de Deus como horizonte da caminhada – O Reino de Deus e sua justiça – mais do que a Igreja – eis a inspiração decisiva, a grande motivação das iniciativas comunitárias relatadas, ao longo da manhã, seja pelas falas das apresentações, seja pelo conteúdo do vídeo sobre a Escola Família Agrícola Dom Fragoso. É a força doReino de Deus que nos motiva para os trabalhos comunitários, a luta pela justiça e pelos direitos humanos. É o Reino de Deus que constitui o grande horizonte que buscamos fazer acontecer, já aqui, entre nós, na permanente construção de novas relações de justiça, de solidariedade, de partilha, de compromisso com a causa libertadora dos pobres.
2) Perseguir o Reino de Deus por caminhos que efetivamente correspondam a esse horizonte – Isto requer atenção e cuidado em relação aos métodos seguidos. Um exemplo capaz de bem ilustrar essa inquietação foi experimentado por ocasiãodo Curso da Árvore (curso básico), do qual boa parte das pessoas presentes haviam participado. Trata-se de um curso que cuida de articular adequadamente CONTEÚDO (aqui se trabalham, durante sete encontros, sete temas: Igreja como comunidade; o mundo dos pobres; a missão; a vocação; a oração; os ministérios; o Povo de Deus) e MÉTODO (vivenciado através de oito passos, durante cada encontro: oração, motivação, troca de experiências, caixa de retratos, a vida de um santo, um documento da Igreja, nossa ação, celebração de encerramento).
3) Compromisso pessoal de começar em cada um/cada uma as mudanças que deseja ver realizadas no mundo, na sociedade – Não bastam os cursos presenciais e coletivos. É preciso que eles vão se refletindo efetivamente na vida de cada um/cada uma, no seu (con)viver de cada dia, onde quer que esteja a atuar.
Segunda pergunta – O quê priorizar desses pontos comuns identificados? A exemplo do que se deu para a primeira pergunta, aqui também foram mencionados diferentes pontos, que, de modo bastante limitado, eu resumiria também em três aspectos a merecerem mais atenção:
1) Priorizar o processo formativo – Alguns grupos apontavam, com entusiasmo, a postura de algumas figuras simples de leigas e leigos bastante admiradas pela sua capacidade de liderança e de animação, seja nos trabalhos de mutirão, seja nas celebrações, seja nos momentos das lutas comunitárias. Uma pergunta se fazia, então: como é que essas pessoas chegaram a reunir tantas qualidades? É que todas passaram por um sólido período de formação (Curso da Árvore, Escola de Formação Missionária, CFM, etc.). Não qualquer processo de formação. Mas, uma formação enraizada no chão da realidade de sua/nossa gente, a partir dos problemas concretas da vida,do compromisso com a causa dos pobres. Uma educação contextualizada (como bem mostra a experiência da Escola Família Agrícola Dom Fragoso). Uma formação continuada. Não se trata de assistir a um curso de um mês, mas de seguir vários momentos (presenciais e de volta às comunidades, como ocorre na pedagogia da alternância), em que cada formando assume e dá conta de várias atividades planejadas. Uma formação integral, em que as pessoas formandas se preparam nas mais distintas dimensões (cidadania, gênero, etnia, situação geracional, econômica, política, cultural, artística, ecológica, espiritual…).
2) Aprimorar os laços orgânicos/organizativos – Trata-se de fortalecer os laços comunitários, organizar a comunidade, animá-la, articular as atividades, cuidando por um bom planejamento, pela avaliação e pela celebração. Superar a tendência tão frequente de cada comunidade fechar-se em si mesma, sem se comunicar com as demais, sem mútua ajuda, sem participar de encotros comuns.
3) Realizar ações concretas – Não dá para ficar só fazendo reuniões e mais reuniões, sem tomar iniciativas concretas, conjuntas, atividades de mutirão (limpar uma roça de uma pessoa necessitada da comunidade; reparar um telhado; fazer uma cisterna, fazer um abaixo-assinado, fazer uma manifestação, etc., etc.)
Um relato mais detalhado desta Jornada já foi socializado, mas tratamos de inseri-lo, ao final dessas notas, a quem interessar possa.
II) Jornada Comunitária no Alto das Populares (Santa Rita – PB)
Como estava prevista, foi realizada, durante o dia 7 de julho passado, a Jornada Comunitária entre nossos Grupos-parceiros e membros da Comunidade do Alto das Populares, em Santa Rita – PB, O Entro começou às 9 horas, tendo-se estendido para além das 15 horas.
Da Jornada participaram: Francisquinha, Tiago, Domitila, Maíra, Elisângela, Leandro, Eduarda, Rodrigo, Cristina, Chico Malta, Antônia, Ronaldo, Francesco e Alder.
À medida que iam chegando os/as participantes, iam-se entrosando com o pessoal da casa, membros do Movimento das Comunidades Populares, reunidos na aconchegante sede, onde funciona a escola comunitária do MCP, Jardim da Comunidade. Nas paredes, fotos, cartazes e bandeira do MCP, sem faltar a banca com seus jornais (A Voz das Comunidades e União da Juventude Popular). Já se encontravam também a postos as pessoas – Cristina e Maiara – que nos prepararam um café e um saboroso almoço comunitário.
Às 9 horas, Tiago nos convidou para o início propriamente dito da Jornada, dando as boas-vindas, acolhendo a todos calorosamente, relembranndo os objetivos, e, junto com Domitila e Chico Malta, feita a Oração inicial, nos foi apresentada uma Mística bem inspirada no hino do MCP. Vale ressaltar que, enquanto eles encenavam esse bela experiência, as palavras do hino pareciam ressoar tantas das palavras que ouvimos como clamores das ruas.
O próprio Tiago também nos convidou a uma apresentação das pessoas presentes (cada pessoa dizendo seu nome, de onde vinha, qual Grupo ou Movimento, atividades, etc.), e, em seguida, convidou-nos a montar a pauta do dia. Com a contribuição das pessoas participantes, resultaram como pontos da pauta:
Por sugestão de Chico Malta – acolhida pelo Plenário -, fez-se uma inversão: deixou-se por último o debate sobre nossas impressões acerca das mobilizações de rua mais recentes.
Por sugestão de Chico Malta – acolhida pelo Plenário -, fez-se uma inversão: deixou-se por último o debate sobre nossas impressões acerca das mobilizações de rua mais recentes.
1 – Informes/comunicações
2 – Troca de experiências (quais as atividades e desafios do Grupo ou Movimento de que cada uma, cada um participa)
3 – Sugestões para a III Semana Teológica Pe. José Comblin;
4 – Como dar sequência às nossas atividades comuns
5 – Roda de impressões sobre as manifestações de rua mais recentes
2 – Troca de experiências (quais as atividades e desafios do Grupo ou Movimento de que cada uma, cada um participa)
3 – Sugestões para a III Semana Teológica Pe. José Comblin;
4 – Como dar sequência às nossas atividades comuns
5 – Roda de impressões sobre as manifestações de rua mais recentes
Entre os informes socializados, constaram:
– o Encontro sobre círculos bíblicos, com a participação de dezenas de jovens de diferentes paróquias, promovido pela iniciativa de alguns padres, onde foram eleitos 9 delegados e delegadas para o XIII Intereclesial das CEBs, em Juazeiro – CE, em janeiro de 2014.
– o Encontro sobre círculos bíblicos, com a participação de dezenas de jovens de diferentes paróquias, promovido pela iniciativa de alguns padres, onde foram eleitos 9 delegados e delegadas para o XIII Intereclesial das CEBs, em Juazeiro – CE, em janeiro de 2014.
– a Romaria de Caldeirão: deve acontecer na segunda quinzena deste mês de julho, nesse lugar sagrado vizinho à Cidade do Crato, da memorável comunidade animada pelo Beato José Lourenço e tantos outros protagonistas. Dela vão participar vários membros do MCP, que para lá seguirão em ônibus alugado. Foram convidados os participantes da Jornada, no limite de vagas ainda restantes. Foi bastante enfatizada a importância dessa iniciativa da Romaria neste lugar de tão denso conteúdo histórico, semelhante à epopéia de Canudos.
– Igualmente convidados foram os participantes da Jornada para a Audiência Pública promovida pela Comissão da Verdade, a realizar-se em Sapé, no próximo dia 15 (uma segunda-feira), em Sapé – PB, ocasião em que serão ouvidos depoimentos de figuras perseguidas pela Ditadura Empreserial-Militar, em consequência de sua atuação em prol das Ligas Camponesas da Paraíba. Dentre as pessoas a serem ouvidas, constam familiares de Pedro Fazendeiro, além de nomes tais como Orfélia Amorim (advogafa das Ligas), Assis Lemos, Erundina… Elizabeth Teixeira vai estar presente no Memorial das LIgas.
– Também, foi comunicado o Seminário Internacional Economia dos Trabalhadores, na UFPB, em João Pessoa.
O segundo ponto de pauta consistiu de relatos de experiências vivenciadas pelos participantes da Jornada. Foi o ponto que tomou mais tempo, pela empolgação que os relatos iam provocando nos participantes. Os membros do MCP iniciaram seus relatos. Cada membro ficou incumbido de relatar a atividades específicas de que se ocupava, conforme a distribuição de tarefas vigente no MCP (UJP, Arte/Cultura, Educação, GIC e similares, atividades relativas aos jornais A Voz das Comunidades e União da Juventude Popular.
Foi relatado que o Movimento das Comunidades Populares surge da JAC (Juventude Agrária Católica), desarticulada por conta da brutal repressão que sofreram seus membros das garras da Ditadura Empresarial-Militar. Nessa conjuntura, passou a atuar sob a sigla MER (Movimento de Evangelização Rural), principalmente junto ao mundo camponês. Noutro quadro, em função de nova conjuntura, assumiu a forma de uma corrente sindical independente; mais adiante, passou a ser conhecido como uma comissão nacional de lutas, até assumir o nome atual de MCP – Movimento das Comunidades Populares. Ontem como hoje, o forte de sua atuação se dá de MODO ENRAIZADO NAS BASES, como um fermento da massa, com seus membros e coordenadores assumindo um estilo popular de vida, animando as lutas populares, no campo e na cidade, priorizando a formação de jovens e adultos, para o que seus jornais constituem uma ferramenta fundamental. Organizam-se em setores-chave da vida do povo: cultura/artes, esportes, educação, economia, moradia, saúde… Por meio de sua aposta na automanutenção, zelam pela sua autonomia em relação ao Mercado quanto ao Estado. Cultivam a dedicação pelo trabalho, sempre vigilantes para romper a dicotomia entre trabalho manual e trabalho intelectual (todo o mundo faz de tudo), sempre zelosos pela promoção do protagonismo de todos, pela rotatividade, pela superação de tendências individualistas, zelando pelas DECISÕES EM COMUM, e não de cima para baixo.
O MCP atualmente se acha enrizado em onze Estados da Federação, abrangendo todas as regiões do País. Na Paraíba, o MCP se encontra em Cajazeiras, em Santa Rita, em Alagoa Nova, em Mogeiro, entre outras áreas urbanas e rurais.
No relato referente ao primeiro ponto – o de Artes, ouviu-se que têm sido intensos os trabalhos desenvolvidos pelas mulheres do MCP, na área de artesanato, por meio da oferta de cursos de formação na área, especialmente com trabalhos realizados em tecidos. Nesta atividade como também nas demais, o trabalho não se limita à mera produção, mas desses espaços e momentos também se aproveita para socializar atividades outras do MCP, para confraternização e atividades solidárias.
A UJP também tem desenvolvido iniciativas lúdicas e educativas com jovens e adolescentes. A parte esportiva é um ponto forte: reunir jovens e adolescentes para a organização de atividades esportivas, ocasião em que, além de acompanhar a moça, também se trata de aproximar-se dos pais, em reuniões especiais. A promoção de festinhas (sem bebidas alcoólicas!) e outras atividades lúdicas têm servido para estreitar os laços de solidariedade comunitária, inclusive na promoção de atividades de mutirão (de limpeza e arrumação de espaços recreativos, de escolas públicas e comunitárias, o que eleva a estima e confiança da moçada do MCP perante escolas públicas de referência, na região, que os convidam a animar, especialmente em datas comemorativas (Dia do Índio, 21 de Abril, Dias das Mães, etc.).
Quanto às atividades voltadas para o esforço de automanutenção do MCP, foram relatadas experiências que vão desde a organização de consórcio até iniciativas mais sistematizadas como o GIC (Gruo de Investimento Coletivo), o GPC (Grupo de Produção Coletiva), o GVC (Grupo de Vendas Coletivas). No GIC, por exemplo, as pessoas do MCP (e outras das comunidades) investem um certo valor (1000, 500 reais) e passam a receber sobre o respectivo investimento um certo juro, enquanto outra parte do investimento vai para o autofinanciamento de atividades do MCP.
No setor Educação, foi compartilhada a experiência da Escola “Jardim da Comunidade”, uma iniciativa do MCP, não só em Santa Rita, como também em Cajazeiras e outros lugares. A escolinha “Jardim da Comunidade” conta atualmente com mais de vinte crianças, acompanhadas por três professoras do MCP. Além das atividades educativas rotineiras, são acompanhadas de perto as famílias que participam ativamente dos processos de decisão da Escola. Na ocasião da Jornada, lá se encontrava Eduarda, uma criança aluna do “Jardim da Comunidade”, acompanhada de seus pais Leandro e Elisângela. Eduarda fez questão de cantar (dançando) o hino da Escola. Era visível o orgulho estampado em Eduarda pela sua escola!É claro que a Escola é, em tudo, cuidada pelas professoras e pela comunidade.
Foi relatada ainda a experiência da edição dos dois jornais, três vezes ao ano,graças ao trabalho abnegado de uma equipe de umas dez pessoas, das quais a maioria sem nem sequer ajuda de custo. E os poucos que recebem ajuda de custos vivem dedicados não apenas às tarefas de elaboração dos jornais, como também giram o mundo, seja para recolher informações “in loco”, seja para assegurar uma distribuição mais eficaz, do ponto de vista dos contatos com os leitores e com os grupos do MCP.
Já às 12 horas, Cristina e Maíra estavam a convidar os presentes a se aproximarem da mesa comum, onde estava servido um saboroso almoço por elas preparado.
Reiniciadas as atividades, às 13 horas, foi a vez de ouvirmos os relatos dos outros grupos: da Pastoral Operária, da Casa Papa João XXIII e do Grupo Kairós/Nós Também Somos Igreja. Deste foi relatado que:
– se tratava de um grupo iniciado, em 1998, a partir das reuniões mensais realizadas na casa do Pe. José Comblin, para ouvi-lo, para debater e refletir sobre questões da conjuntura sócio-eclesial;
– que do Grupo fazem parte pessoas com notável de diversidade: de gênero, de idade, de procedência geográfica, de escolaridade, de pertença confessional, etc.;
– que hoje pertence a um movimento internacional com atuação em cerca de trinta países, em distintos continentes: é o IMWAC (International Movement We are Church);
– trata-se de um grupo com objetivos tais como: formativo, celebrativo, de ntervenção em movimentos sociais, em pastoraisi sociais e outras organizações comuntárias;
– seus membros reúnem-se SEMANALMENTE, para refletirem sobre livros e artigos do Pe. José Comblin e de outros teólogos e teólogas (Ivone Gebara, Eduardo Hoornaert, Hans Küng, Carlos Mesters, Leonardo Boff, Jean-Yves Leloup, Roger Laeners e outros;,
– do Grupo fazem parte pessoas de outras regiões, como de Petrópolis, Recife, entre outas cidades;
– junto com outros grupos parceiros (MTC, JOC, CEB, Rede CELEBRA, Grupo Igreja dos Pobres, ANPB, Núcleo de Cidadania e Direitos Humanos, CEDHOR, JUFRA, Escolas de Formação Missionária e outros como ), tem organizado as Semanas Teológicas Pe. José Comblin, cuja terceira edição vem sendo preparada, para outubro próximo;
– tem promovido várias ocasiões de debate e de reflexão com e para outros públicos;
– tem feito celebrações em várias ocasiões.
– se tratava de um grupo iniciado, em 1998, a partir das reuniões mensais realizadas na casa do Pe. José Comblin, para ouvi-lo, para debater e refletir sobre questões da conjuntura sócio-eclesial;
– que do Grupo fazem parte pessoas com notável de diversidade: de gênero, de idade, de procedência geográfica, de escolaridade, de pertença confessional, etc.;
– que hoje pertence a um movimento internacional com atuação em cerca de trinta países, em distintos continentes: é o IMWAC (International Movement We are Church);
– trata-se de um grupo com objetivos tais como: formativo, celebrativo, de ntervenção em movimentos sociais, em pastoraisi sociais e outras organizações comuntárias;
– seus membros reúnem-se SEMANALMENTE, para refletirem sobre livros e artigos do Pe. José Comblin e de outros teólogos e teólogas (Ivone Gebara, Eduardo Hoornaert, Hans Küng, Carlos Mesters, Leonardo Boff, Jean-Yves Leloup, Roger Laeners e outros;,
– do Grupo fazem parte pessoas de outras regiões, como de Petrópolis, Recife, entre outas cidades;
– junto com outros grupos parceiros (MTC, JOC, CEB, Rede CELEBRA, Grupo Igreja dos Pobres, ANPB, Núcleo de Cidadania e Direitos Humanos, CEDHOR, JUFRA, Escolas de Formação Missionária e outros como ), tem organizado as Semanas Teológicas Pe. José Comblin, cuja terceira edição vem sendo preparada, para outubro próximo;
– tem promovido várias ocasiões de debate e de reflexão com e para outros públicos;
– tem feito celebrações em várias ocasiões.
Da Casa Papa João XXIII, ouvimos que se trata de uma comunidade cujo carisma é de acolhimento às pessoas, especialmente as mais excluídas da sociedade. Da mesma existem umas quatro, em João Pessoa. Dezenas delas estão espalhadas em vários países, inclusive o Brasil, em algumas regiões. Graças a esse carisma, é que os participantes da Jornada Ronaldo e Francesco lá também estão passando um período de sua vida, sendo que, no caso de Francesco, apenas uns dois meses, já que mora na Itália, e veio ao Brasil, graças ao seu interesse em economia solidária.
Coube a Antônia, por sua vez, partilhar alguns elementos acerca da Pastoral Operária, especialmente em João Pessoa. Lembrou de onde veio a Pastoral Operária: do mundo do trabalho, em afinidade com a Ação Católica. Disse das dificuldades encontradas atualmente pela PO para dar conta de sua mensagem, mas que segue tentando.
O antepenúltimo ponto de pauta foi dedicado a colher sugestões dos participantes sobre como deveria ser organizada a III Semana Teológica Pe. José Comblin, não apenas quanto ao temário a ser escolhido, mas também quanto à forma de ser organizada.
Quanto às sugestões vindas à tona, figuram:
– propor um roteiro a ser enviado aos possíveis participantes, consultando-os sobre diversos pontos relativos ao tema da Semana, bem como à sua organização e funcionamento;
– a importância de não se centrar tamta atenção em cima de palestras ou conferências, mas, antes, em intercâmbio de experiências, tal como sucedeu na Romaria realizada em Santa Fé, no mês de março;
– priorizar temas relativos à participação e à formação dos jovens.
Ao final da Jornada em Santa Rita (Alto das Populares) – já não havendo tempo para a reflexão sobre as últimas mobilizações, ponto por todos vivamente apreciados, tratou-se de reencaminhar para outra oportunidade a retomada desse ponto, assim como se cuidou de resumir, em poucas palavras, o que cada participante sublinharia da experiência da Jornada, buscando fazê-lo em uma palavra. Daí ouviram-se várias expressões tais como: partilha, solidariedade, entre outras.
Além disso, acordou-se em seguir assegurando-se a realização de tais jornadas comunitárias.
Eis um resumo das jornadas comunitárias em preparação para a organização da III SEMANA TEOLÓGICA Pe. JOSÉ COMBLIN.
João Pessoa, 13 de julho de 2103.
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