Dez da noite. Me deito a contemplar
Irmanado aos viventes do Universo
Tudo estando em Deus envolto, imerso
Lua cheia em céu espetacular
De beleza e miséria a relembrar
E me vinham imagens de lá, daqui
Impactado fiquei, me comovi
Ouvi gritos de mães na Palestina
De Israel nessa empresa assassina
Vendo o brilho da Lua adormeci
Irmanado aos viventes do Universo
Tudo estando em Deus envolto, imerso
Lua cheia em céu espetacular
De beleza e miséria a relembrar
E me vinham imagens de lá, daqui
Impactado fiquei, me comovi
Ouvi gritos de mães na Palestina
De Israel nessa empresa assassina
Vendo o brilho da Lua adormeci
No esconde-revela, eu vi a Lua
Já deitado, quedei-me a contemplá-la
Comovido, eu até perdi a fala
Ela deu-se-me inteira, intensa, nua
Nem preciso me foi ganhar a rua
Do meu leito, fruí seu brilho intenso
De fitá-la, eu até perdi o senso
Como é bom poetar em Lua cheia
Quando o brilho do astro encandeia
E me embala, sereno, em sonho denso.
Já deitado, quedei-me a contemplá-la
Comovido, eu até perdi a fala
Ela deu-se-me inteira, intensa, nua
Nem preciso me foi ganhar a rua
Do meu leito, fruí seu brilho intenso
De fitá-la, eu até perdi o senso
Como é bom poetar em Lua cheia
Quando o brilho do astro encandeia
E me embala, sereno, em sonho denso.
In: Alder Júlio Ferreira Calado, A serviço da vida com liberdade, Joaõ Pessoa, Ed. Buscas, 2009.
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