A imprensa internacional tem noticiado o anúncio pelo Vaticano da visita do Papa Bento XVI à Filadélfia (Estados Unidos), em 2015, por ocasião de um evento dedicado à família.
Bem antes daquela data, já em julho do próximo ano, será a vez do Brasil. Desta feita, para mais uma Jornada Mundial da Juventude. Para tanto, as instâncias eclesiásticas nacionais já iniciaram gestões, em preparação para o evento. Para participar dessa agenda organizativa, tais instâncias vêm convocando grupos de jovens católicos dos mais distintos perfis. Inclusive as organizações de jovens inspirados no legado de Francisco Assis.
Em setembro do ano passado, ao receber informação confirmando a entusiástica participação de um desses grupos, pelo qual tenho enorme apreço e com o qual tenho contribuído, ousei compartilhar fraternalmente minhas inquietações. E o fiz, por meio de alguns questionamentos.
“Aqui resumo – dizia eu, naquela oportunidade – em forma de perguntas, minhas inquietações.
– Temos exercitado um olhar avaliativo, na perspectiva do Evagelho,e nas trilhas de Francisco de Assis, acerca do sentido das Jornadas Mundiais da Juventude?
– Não obstante o título dessas experiências, quem tem sido efetivamente os protagonistas das mesmas?
– Qual tem sido o perfil predominante de participantes dessas Jornadas?
– De que modo o evento tem tocado, não apenas os participantes, como o conjunto de tantos outros segmentos de nossas sociedades? Estes têm tido uma recepção positiva, para além dos participantes e do mundo católico?
– Como e por quem tem sido a responsabilidade da organiação? Os custos daí decorrentes são todos bem justificados?
– Quem financia o evento? E à custa de quem?
– Esse formato de organização constitui uma prioridade evangélica para os nossos tempos?
– Quais os meios de evangelização preferidos por Jesus e por Seu Evangelho?
– E Francisco e Clara e outras figuras evangélicas o quê teriam a dizer desse tipo de organizaçao?
– Por que será que a JUFRA está sendo convidada para esse evento? Faz parte de sua vocação como ação prioritária?
– Uma vez acatando o convite, de que modo a JUFRA vai contribuir: buscando agradar incondicionalmente ou trazendo sua mensagem profética?”
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